Indígenas pedem representante da Funai de Brasília para liberar reféns em Japorã

Os indígenas da aldeia Porto Lindo, em Japorã, a 470 quilômetros de Campo Grande que mantém presos desde a manhã de hoje (6) dezenas de servidores públicos, afirmam que só vão liberar os reféns caso um representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) vá pessoalmente até o local. Eles se recusam a falar com representantes […]

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Os indígenas da aldeia Porto Lindo, em Japorã, a 470 quilômetros de Campo Grande que mantém presos desde a manhã de hoje (6) dezenas de servidores públicos, afirmam que só vão liberar os reféns caso um representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) vá pessoalmente até o local. Eles se recusam a falar com representantes locais porque afirmam que “eles não os atendem”.

As informações foram repassadas pelo capitão da aldeia, Miguel Cáceres, ao prefeito de Japorã, Vanderley Bispo de Oliveira (PT). Além da Funal, os indígenas pedem a presença da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) nacional, e de Oliveira.

O prefeito passou a manhã de hoje em Campo Grande para participar de reunião com parlamentares em que discutiu a demarcação de terras indígenas, ou seja, só para chegar até Japorã levará cerca de quatro horas. “Estou de partida para Japorã, para mediar as negociações”, afirmou o Oliveira.

Ele afirma que entrou em contato com o deputado estadual Laerte Tetila (PT) para que o parlamentar acionasse a Funai e a Sesai. “Ele tem contato com lideranças que lidam com a questão indígena, e pode nos ajudar. Ainda não tive nenhum retorno sobre a presença dos representantes nacionais na aldeia”, acrescentou o prefeito.

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