Indígena ferido em confronto aguarda vaga em hospital de Campo Grande há 21 horas

A espera do indígena Laucir Marques Pereira, de 39 anos, para ser atendido por um especialista de Campo Grande, dura 21 horas. Ele foi ferido com balas de borracha, nesta quinta-feira (30), em confronto com as polícias Federal e Militar durante o cumprimento de reintegração de posse da Fazenda Buriti, em Sidrolândia. Segundo informações do […]

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A espera do indígena Laucir Marques Pereira, de 39 anos, para ser atendido por um especialista de Campo Grande, dura 21 horas. Ele foi ferido com balas de borracha, nesta quinta-feira (30), em confronto com as polícias Federal e Militar durante o cumprimento de reintegração de posse da Fazenda Buriti, em Sidrolândia.
Segundo informações do Hospital Beneficente Elmiria Silvério Barbosa, onde o terena continua internado, o pedido de vaga na Capital foi emitido às 12h de ontem (30). O indígena deu entrada na instituição média no final da manhã. Ele recebeu os primeiros atendimentos, mas precisa ser avaliado por um especialista.
A vaga para atendimento com um traumatologista foi solicitada a Central de Regulação de Vagas do Estado, que fica no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. No entanto, outros hospitais como a Santa Casa e o Hospital Universitário podem atender o ferido.
Laucir não corre risco de morte, como informou o hospital de Sidrolândia. Contudo, ele precisa ser avaliado por um médico ortopedista. Não há previsão de quando a vaga será liberada. Enquanto isso, o indígena permanece internado no Elmiria Silvério Barbosa.
Ele foi um dos quatro índios feridos no confronto que foram encaminhados ao hospital. O índio Oziel Gabriel morreu e outros três já foram liberados.

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