Indicado à presidência, Paulo Duarte diz que só assume PT se entendimento não for de fachada

Em reunião na manhã desta segunda-feira (15), com a participação de lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, aceitou assumir o comando em 2014, quando termina o mandato de Marcus Garcia. Porém, durante reunião onde todas lideranças defenderam a indicação, Paulo Duarte deixou claro que só assumirá se for consenso. […]

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Em reunião na manhã desta segunda-feira (15), com a participação de lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, aceitou assumir o comando em 2014, quando termina o mandato de Marcus Garcia. Porém, durante reunião onde todas lideranças defenderam a indicação, Paulo Duarte deixou claro que só assumirá se for consenso.

“Não estava nos meus planos. Não coloquei meu nome em nenhum momento. Mas, aceito se tiver um entendimento de verdade e não de fachada. Hoje ouvi todo mundo unanimemente pedindo para eu aceitar”, explicou. Agora, o partido vai montar uma comissão para fechar uma chapa que agregue todas as correntes, ouvindo, inclusive, os diretórios municipais, que não participaram da reunião desta segunda-feira.

Paulo Duarte justifica que foi escolhido porque o nome dele não significa derrota de um ou vitoria do outro e tem por objetivo garantir a participação de todos. “A minha condição é de que tenha administração compartilhada, em uma gestão que possa integrar todas as correntes. Nós temos que parar de olhar para trás e zerar o jogo. As mágoas têm que ser esquecidas e começar um novo tempo dentro do PT. Hoje eu senti isso no PT. Agora, precisamos demonstrar que estas palavras são verdadeiras com atitudes. Se fosse para pensar só em mim, falava não. Mas o partido me projetou, acolheu. Não posso pensar só em mim”, analisou.

O prefeito de Corumbá quer a participação de todos na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), na eleição de Delcídio do Amaral (PT) para o Governo do Estado e para aumentar a bancada de deputados. Ele diz ter consciência do momento difícil que o País atravessa e entende que os problemas só podem ser superados se houver consenso de verdade.

“Temos que ouvir o interior também para construir, efetivamente, um novo tempo para o PT. Também tenho uma missão como prefeito de Corumbá. Por isso, defendo uma gestão compartilhada”, detalhou. Paulo Duarte pretende conciliar as agendas da presidência do partido com a da prefeitura, que inclui visitas a Campo Grande e a Brasília.

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