Homem que matou segurança a socos vai a júri nesta sexta, dia que seria aniversário da vítima

O Tribunal do Júri decidirá nesta sexta-feira (12) o destino de Airton Colognesi, acusado de matar o segurança de posto de gasolina Adelson Eloi Nestor de Almeida, 46 anos, espancado com socos e golpes no rosto com uma barra de ferro, no dia 7 de julho de 2011. Hoje seria o aniversário da vítima. Mesmo […]

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O Tribunal do Júri decidirá nesta sexta-feira (12) o destino de Airton Colognesi, acusado de matar o segurança de posto de gasolina Adelson Eloi Nestor de Almeida, 46 anos, espancado com socos e golpes no rosto com uma barra de ferro, no dia 7 de julho de 2011. Hoje seria o aniversário da vítima.

Mesmo foragido, Airton será julgado pelo crime. A acusação vai alegar que o crime foi por motivo fútil, com utilização de meio cruel e sem recurso para que a vítima se defendesse. Se culpado ele pode ser detido de 12 anos a 30 anos de prisão.

De acordo com a denúncia, o episódio ocorreu na Rua Santa Agueda, 28, no bairro Jardim Seminário, em Campo Grande, o acusado passava alcoolizado pelo posto de gasolina quando resolveu deitar em cima de uma mesa de sinuca.

Pelo fato do posto de gasolina estar fechado, a vítima pediu que o acusado saísse do local e assim passou a receber socos e diversos golpes.

“Foi decretada a prisão preventiva de Airton e a Justiça o procurou por diversas vezes para intimá-lo no endereço apresentado pela defesa, em Vázea Grande (MT), mas não o encontrou. Mesmo ele não estando não irá atrapalhar o julgamento”, explicou o promotor de justiça Cláudio Rogério Ferreira Gomes.

O filho da vítima, Lucas Medeiros de Almeida, 16 anos, disse que desde que o pai dele faleceu a rotina da casa mudou completamente. “Como ele trabalhava a noite, nós ficávamos o dia todo juntos. Éramos muito próximos, muito amigos”, disse.

A filha Beatriz, Medeiros de Almeida, 15 anos, não vai assistir o julgamento. “Ela ficou muito sentida. O sonho era dançar a valsa de debutante com o pai e o aniversário foi semana passada, então ela ainda está muito abalada com tudo”, finalizou Lucas.

O julgamento ainda não começou. No momento, o promotor mostra um vídeo de reportagem de quando o autor foi preso, em que alegava legítima defesa e tinha bebido após uma briga com o pai, por um carro.

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