Hendo supera crise com UFC e enfrenta Lyoto neste sábado

Se não é um dos mais experientes, Dan Henderson é um dos mais vitoriosos lutadores em atividade no momento. Aos 42 anos, não dá sinais de que esteja perto de se aposentar e neste sábado, se vencer Lyoto Machida no UFC 157, terá a chance de disputar o cinturão dos meio-pesados. Não é pouca coisa […]

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Se não é um dos mais experientes, Dan Henderson é um dos mais vitoriosos lutadores em atividade no momento. Aos 42 anos, não dá sinais de que esteja perto de se aposentar e neste sábado, se vencer Lyoto Machida no UFC 157, terá a chance de disputar o cinturão dos meio-pesados. Não é pouca coisa para um senhor desta idade. “Senhor”, assim mesmo, BEM entre aspas.

“Aposentar? Ainda não. Estou fazendo boas lutas, não tem porque parar agora”, resumiu o norte-americano, ao blog, dono de cinturões do UFC [da época em que ele era disputado em forma de GPs], do Pride e do Strikeforce. Ele ainda quer bagunçar com o esporte que ajudou a moldar.

Mas no último ano, ele passou por uma enorme crise. Com uma lesão no joelho, não pode enfrentar Jon Jones no UFC 151. Dana White o acusou de ter escondido a contusão e ter avisado muito em cima. Com algumas desistências, o evento acabou sendo cancelado, acarretando um grande prejuízo ao Ultimate. O presidente ficou revoltado com Hendo na época.

“Está tudo certo agora, conversamos algumas vezes sobre o assunto. Ele tinha de entender que me machuquei e achei que conseguiria lutar. Mas chegou em um momento que percebi que não dava. Avisei quando achei que tinha de avisar. Não foi culpa minha o que aconteceu. Apenas peço desculpas para quem queria ver minha luta contra o Jon Jones.”

Agora, ele terá pela frente um dos principais nomes do MMA da atualidade e ele está pronto para a velocidade e eficiência de Lyoto Machida. Sua arma? A mão pesada que já nocauteou 13 rivais, incluindo caras como Fedor Emelianenko, Michael Bisping, Wanderlei Silva e Murilo Bustamente. Seu cruzadão de direita até ganhou o apelido de “H-Bomb”

“Nunca fui nocauteado e não será dessa vez que serei. Treinei muito para fazer minha mão entrar, vi todas as lutas dele, sei como ele se movimenta. Estou pronto. Não fico pensando em disputa de cinturão, apenas em vencer. Depois eu vejo o que acontece”, completou.

No final da conversa, ainda pedi para ele elencar as cinco vitórias mais importantes de sua carreira, ou as lutas que mais o marcaram, os nocautes mais chocantes. Ele pensou um pouco, falou da vitória sobre Fedor Emelianenko no Strikeforce, sobre Minotauro, sobre Murilo Bustamante – quando foi campeão do GP do Pride.

Mas a vitória mais importante para ele foi contra Wanderlei Silva, em fevereiro de 2007, quando com um nocaute clássico, foi campeão dos médios do Pride. “Eu já tinha perdido para ele, então estava meio engasgado, além de ser o título mais importante da minha carreira.”

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