Grupo islamita reivindica ataque na fronteira Irã-Paquistão

Um grupo islamita sunita, Jaish-ul Adl (Exército da Justiça), reivindicou o ataque contra um posto de fronteira com o Paquistão no sudeste do Irã, que provocou a morte de 14 militares iranianos, informa a agência Isna. “Conseguimos executar uma operação vitoriosa e dar um duro golpe no regime de Teerã, depois dos crimes da Guarda […]

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Um grupo islamita sunita, Jaish-ul Adl (Exército da Justiça), reivindicou o ataque contra um posto de fronteira com o Paquistão no sudeste do Irã, que provocou a morte de 14 militares iranianos, informa a agência Isna.

“Conseguimos executar uma operação vitoriosa e dar um duro golpe no regime de Teerã, depois dos crimes da Guarda Revolucionária na Síria”, afirma o grupo em um comunicado divulgado na internet, que faz referência à unidade militar de elite iraniana.

Opositores sírios acusam a Guardas Revolucionária de apoiar o exército de Bashar al-Assad, o que é negado por Teerã.

No sábado, o Irã enforcou 16 “rebeldes” na prisão de Zahedan (capital da província de Sistão-Baluchistão), em represália pelo ataque de homens armados no posto de fronteira com o Paquistão.

“Havíamos advertido aos grupos rebeldes que um ataque à população civil ou a integrantes das forças de segurança não ficaria impune”, declarou Mohamad Marzieh, procurador-geral da província.

O vice-ministro do Interior do Irã, Ali Abdollahi, afirmou no sábado que o confronto foi provocado por iranianos “membros de grupos hostis”, termo utilizado para designar os rebeldes sunitas do grupo Yundallah (soldados de Deus), que atuam no Sistão-Baluchistão.

Abdollahi também pediu ao governo paquistanês “medidas para controlar seriamente suas fronteiras, com o objetivo de lutar contra os grupos terroristas”.

O incidente aconteceu em uma região montanhosa de difícil acesso, frequentada por traficantes de droga e rebeldes armados, segundo a agência Irna.

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