Greve dos vigilantes interrompe atendimento nos bancos pelo 3º dia
Sindicato patronal afirma que aguarda regulamentação da lei para efetuar pagamento aos vigilantes
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Sindicato patronal afirma que aguarda regulamentação da lei para efetuar pagamento aos vigilantes
Em Campo Grande, as agências bancárias continuam fechadas pelo terceiro dia útil em razão da greve dos vigilantes particulares, que teve início na última sexta-feira (1°). Os clientes têm que recorrer aos caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes bancários como bancas de revistas.
As filas estão grandes e a reclamação é geral. O aposentado Edson Fernando Bagio, 58 anos, está indignado “porque quem sofre é a população, temos que perder muito tempo nessas filas porque quem paga a multa por falta de pontualidade nas contas, somos nós”, argumentou.
A paralisação do atendimento nos bancos causa transtornos, principalmente por ser início de mês. “Os vigilantes estão em busca do direito deles, mas estão prejudicando a sociedade de propósito ao escolher as datas que saem os pagamentos dos trabalhadores e quando começa a vencer a maioria das nossas contas”, opina o mecânico Paulo Victor de Souza, 33 anos.
Sindicato patronal espera regulamentação de lei federal
O Sindesv (Sindicato das Empresas de Vigilância e Segurança e Transporte de Valores de Mato Grosso do Sul) informou que a lei federal n° 7.102 foi sancionada em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, no entanto, para que o adicional de 30% de risco de morte seja repassado aos vigilantes é necessário que a lei seja regulamentada pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). “Assim que for regulamentada, os funcionários irão receber. Não há previsão que a regulamentação saia, mas o ministro está se empenhando para isso, pois a nossa foi colocada a frente de 20 NRs (Normas Regulamentares) para que o impasse seja resolvido o mais rápido possivel”, afirmou uma funcionária da entidade que não quis revelar o nome.
De acordo com TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 24ª Região, o Seesvig (Sindicato dos Empregados de Segurança e Vigilância de Transporte de Valores de Campo Grande e região) e Sindicato dos Vigilantes, Vigias e Guardas de Segurança de Naviraí e Região estão sujeitos a multa diária de R$ 20 mil por descumprimento de ordem judicial.
A multa é referente ao descumprimento da liminar, ingressada pela empresa de transporte de valores Brinks, que obriga o retorno de 50% do efetivo dos vigilantes ao trabalho.
A categoria reivindica o cumprimento de acordo que elevou de 15% para 30% o adicional de periculosidade. Os responsáveis pelo Seesvig não são localizados desde o último sábado (2) para comentar o posicionamento da instituição.
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