Gordura trans pode ser banida nos Estados Unidos

Nesta quinta-feira, a agência americana que regula o consumo de alimentos e remédios, FDA (sigla em inglês para Food and Drug Administration), propôs medidas que podem proibir o uso de gorduras trans em alimentos nos Estados Unidos. Pela primeira vez, a agência classificou a substância com “não segura” para consumo, endossando assim diversas pesquisas científicas […]

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Nesta quinta-feira, a agência americana que regula o consumo de alimentos e remédios, FDA (sigla em inglês para Food and Drug Administration), propôs medidas que podem proibir o uso de gorduras trans em alimentos nos Estados Unidos. Pela primeira vez, a agência classificou a substância com “não segura” para consumo, endossando assim diversas pesquisas científicas que apontam os riscos que ela oferece à saúde. A agência afirma que a proibição pode evitar 20 000 infartos e 7 000 mortes por ano no país, segundo informações publicadas no jornal The New York Times.

A proposta da FDA será submetida a consulta pública por 60 dias. Seu objetivo é fazer com que os óleos hidrogenados, que dão origem às gorduras trans, deixem de ser reconhecidos como seguros. Para utilizá-los na composição de alimentos, as empresas teriam que comprovar cientificamente que a gordura não oferece risco à saúde — o que contraria uma extensa literatura científica que aponta os prejuízos das gorduras trans ao organismo.

Brasil

A recomendação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é de que o consumo de gorduras trans não ultrapasse 2 gramas por dia. Mesmo os alimentos que estampam no rótulo a informação “livre de gorduras trans” podem trazer pequenas quantidades da substância em sua composição. Segundo a Anvisa, o rótulo pode ser usado desde que o produto contenha, no máximo, 0,2 grama de gordura trans por porção.

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