Fundo Municipal para a Gratuidade irá manter o benefício e administrar o valor do ônibus

Não deve ser apenas a redução para R$ 2,70 a medida da Prefeitura quanto a melhorias no Transporte Coletivo. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) realiza um estudo sobre o impacto da gratuidade na tarifa e também analisa formas de otimizar a agilidade nos trajetos, que de acordo com reclamações enviadas para a Ouvidoria, […]

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Não deve ser apenas a redução para R$ 2,70 a medida da Prefeitura quanto a melhorias no Transporte Coletivo. A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) realiza um estudo sobre o impacto da gratuidade na tarifa e também analisa formas de otimizar a agilidade nos trajetos, que de acordo com reclamações enviadas para a Ouvidoria, muitas vezes não atendem a tabela de horários.

“O usuário até aceita abrir mão do conforto se chegar rápido ao seu destino. O órgão, ainda em fase embrionária, faz uma pesquisa do tempo de viagem inter-terminais e a lotação nas principais linhas. É preciso que haja maior agilidade no Transporte Coletivo, pois essa é uma demanda que a população exige”, explica o Diretor de Transportes da Agetran, Lúcio Rodrigues Maciel, presente na função desde julho, mas sem o seu nome publicado no site do órgão.

No que diz respeito a gratuidades, Campo Grande é uma das Capitais mais avançadas na concessão do benefício. Conforme números da Agetran, 33% dos 180 mil passageiros, que por média são transportados, fazem seus trajetos sem custo. Recebem o privilégio, estudantes, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais.

“O mesmo tipo de levantamento é feito em São Paulo e Curitiba. Lá eles fazem para implantar benefícios que Campo Grande dá. Aqui para ser mantido. É o usuário pagante que banca a gratuidade, mas neste momento foi percebido pelo Poder Público que era necessária uma organização para que esses benefícios continuem sem onerar a tarifa”, acrescenta Maciel.

Veja o valor da passagem de ônibus mais caras do Brasil:

São Paulo-SP: R$ 3,00

Brasília-DF: R$ 3,00

Florianópolis-SC: R$ 2,90

Cuiabá-MT: R$ 2,85

Porto Alegre-RS: R$ 2,80

Salvador: R$ 2,80

Rio de Janeiro-RJ: R$ 2,75

Manaus-AM: R$ 2,75

Goiânia-GO: R$ 2,70

Campo Grande-MS: R$ 2,70 (A partir de 2014)

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