Funcionário do Regional denuncia suposto assédio moral com ‘lista de presença’
Um funcionário do Regional denuncia um suposto assédio moral devido a criação de uma “lista de chamada” para conferir quem foi trabalhar. Os servidores afirmam que a medida teria sido adotada como retaliação
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Um funcionário do Regional denuncia um suposto assédio moral devido a criação de uma “lista de chamada” para conferir quem foi trabalhar. Os servidores afirmam que a medida teria sido adotada como retaliação
Um funcionário do Hospital Regional Rosa Pedrossian denunciou ao Midiamax um suposto assédio moral devido a criação de uma “chamada” para conferir quem foi trabalhar. Conforme denúncia, caso o funcionário não esteja no exato momento no local é punido. Justamente pelo ponto eletrônico já existir, a lista de presença criada foi vista como coação após protesto que lavou a entrada do hospital pedindo fim da corrupção.
“Quando o plantão administrativo passa nas salas somos obrigados a responder na hora e se saímos por segundos somos punidos. Não podemos nem estar no banheiro. Isso é perseguição”, afirmou um funcionário que preferiu não se identificar.
Outros casos envolvendo o ponto eletrônico já foram apurados pelo Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), como a de um rapaz que ao chegar para o serviço o aparelho não fez a leitura de sua identificação e não confirmou sua ida ao local.
“Aí informei ao meu chefe o problema que repassou ao Recursos Humanos a questão. Responderam que não podiam fazer nada e mesmo eu estando ali na frente deles, informando o problema e trabalhando, eles indeferiram e contaram como falta”, afirmou o jovem, que também preferiu o anonimato.
O homem ainda disse que irá perder uma série de benefícios e quase R$ 400 reais pela falta. “Nem atestado eles aceitam”, contou. Para o presidente do Sintss-MS, Alexandre Costa, os dois casos são vistos como coação aos funcionários.
“Enviamos documentos solicitando explicações e ainda pedimos que quando o ponto eletrônico estivesse apresentando problemas que o funcionário não seja punido por isso”, ponderou.
Alexandre ainda conta que há setores em que funcionários são liberados de bater o ponto. “Já até pedimos uma lista com os nomes, pois entendemos que isso é uma diferenciação injusta. O que também caracteriza assédio moral este tratamento diferenciado com os outros setores”, concluiu.
O sindicato confirmou que irá investigar as novas denúncias para apurar as supostas coações. A reportagem entrou em contato com a diretoria do Hospital Regional e após dez dias de espera não obteve resposta.
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