Funcionário de concessionária diz que ameaças seguem e empresa contratou escolta armada

Funcionário da concessionária de automóveis Big Star, palco de uma discussão por conta da garantia de um motor que virou caso de polícia na última sexta-feira (3), em Campo Grande, o homem conta que as ameaças por parte do agressor ainda continuam e que por conta disso foi contratada uma escolta armada para trabalhar na […]

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Funcionário da concessionária de automóveis Big Star, palco de uma discussão por conta da garantia de um motor que virou caso de polícia na última sexta-feira (3), em Campo Grande, o homem conta que as ameaças por parte do agressor ainda continuam e que por conta disso foi contratada uma escolta armada para trabalhar na empresa.

“Temendo a continuidade das ameaças, os seguranças foram contratados no mesmo dia. Algumas intimidações continuaram após a confusão e realmente acreditamos que sejam por parte dos agressores. Uma das ligações inclusive dizia que a garantia deveria ser feita até o meio-dia do outro dia, mesmo os homens sendo levados para a delegacia”, conta o funcionário, que prefere não se identificar.

Há tempos na empresa, ele ressalta que o agressor seria um cliente antigo, já contabilizando a terceira compra de um veículo Mercedes Benz C180 do ano de 2012. “Após a confusão os dados dele passaram a ser sigilosos para consulta na empresa. O processo que corre na Justiça também”, comenta o funcionário.

Em tom autoritário, ao chegar ao estabelecimento comercial, o dono do carro teria dito que ‘teriam de resolver de qualquer forma, ou por bem, ou por mal’. “Fui uma das pessoas que tentou acalmá-lo, mas ele ainda mostrou uma arma e só acalmou depois que explicamos que somos representantes apenas e deveria conversar em outro departamento. E mesmo assim ele agrediu o nosso colega de trabalho”, explica o funcionário.

Garantia no motor

A briga, que ocorrera há alguns meses, de acordo com os funcionários, seria por conta de um motor de um veículo no valor de R$ 68 mil. O comprador exigia uma garantia maior, porém a empresa teria descoberto que o veículo caiu na água recentemente e por isso não aceitava o “trambique”.

Na ocasião, após uma discussão em uma sala em que estavam a proprietária e um vendedor, os homens quebraram um notebook e ainda agrediram uma das vítimas. O Midiamax apurou que, a princípio, a polícia foi acionada porque os funcionários achavam se tratar de um assalto. E por conta da briga os homens foram encaminhados à delegacia.

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