França enviará mil soldados à República Centro-Africana
A França irá enviar mil soldados à República Centro-Africana por cerca de seis meses como auxílio ao restabelecimento da ordem no país, informou hoje o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian. O anúncio foi efetuado depois da França ter submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), na noite de ontem (25), um […]
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A França irá enviar mil soldados à República Centro-Africana por cerca de seis meses como auxílio ao restabelecimento da ordem no país, informou hoje o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian. O anúncio foi efetuado depois da França ter submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), na noite de ontem (25), um projeto de resolução para reforçar a atuação de força no país, com a perspectiva de transformá-la em potência para manutenção da paz da ONU.
Ontem à noite, o primeiro-ministro centro-africano, Nicolas Tiangaye, disse que a França estava pronta a enviar 800 soldados que se juntariam aos 410 militares já em atuação. Tiangaye teve um encontro com o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius. Segundo Tiangaye o apoio da França deverá ter início em meados de dezembro.
“O papel da França será de apoiar as forças da Misca (Missão Internacional de Apoio à República Centro-Africana) em termos militares, logísticos e de assistência técnica”, explicou o primeiro-ministro.
Na quinta-feira (21), o presidente francês, François Hollande mencionou o aumento do contingente francês na República Centro-Africana, onde, segundo ele a situação é “extremamente grave”. Hollande não havia informado, no entanto, quando ou qual o efetivo seria enviado ao país.
O projeto de resolução apresentado pela França no Conselho de Segurança instaura um embargo às armas destinadas à República Centro-Africana pelo período inicial de um ano e pede a aplicação rápida de acordos de transição do poder no país, com eleições livres e justas.
A República Centro-Africana está envolvida em confrontos desde março deste ano, quando o regime de François Bozizé foi derrubado pelo chefe da coligação rebelde Séléka, Michel Djotodia, que se tornou presidente. De acordo com o primeiro-ministro Nicolas Tiangaye, há uma insegurança generalizada no país, onde estão sendo cometidos graves crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
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