Força-tarefa aponta má qualidade de serviços nos hospitais do Câncer,Santa Casa e Regional
Inca emite relatório em que aponta que apenas um médico de plantão é responsável por todo o Hospital do Câncer; Santa Casa não apresenta plano de gerenciamento de resíduos hospitalares e no Regional há problemas na administração de quimioterápicos.
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Inca emite relatório em que aponta que apenas um médico de plantão é responsável por todo o Hospital do Câncer; Santa Casa não apresenta plano de gerenciamento de resíduos hospitalares e no Regional há problemas na administração de quimioterápicos.
A equipe da Força Tarefa, composta pelo Ministério da Saúde, emitiu um relatório apontando os principais problemas nos hospitais do Câncer, Regional e Santa Casa, após avaliações nos locais envolvidos em denúncias da Operação Sangue Frio, que desmantelou esquema de desvio de recursos públicos por meio dos setores de oncologia dos hospitais.
De acordo com auditoria do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS), as principais conclusões apontadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) são que o Hospital do Câncer oferece aos usuários do SUS um atendimento “de má qualidade, com níveis de segurança abaixo do aceitável, acarretando riscos à integralidade do paciente”.
Já a Santa Casa, tem problemas referentes à “qualidade do tratamento oncológico quimioterápico” e o Hospital Regional, as atividades relacionadas à “administração de quimioterápicos, biossegurança”.
O relatório ainda aponta que no Hospital do Câncer, o funcionamento de setores essenciais é apenas em horários comerciais de dias úteis; há apenas um médico de plantão para todo o hospital; não há pronto atendimento; os prontuários têm informações insuficientes; são prescritos medicamentos sem indicação precisa e há tratamentos quimioterápicos com períodos maiores que o adequado.
Sobre a Santa Casa ainda foram apontadas que não há protocolos, normas e rotinas para a quimioterapia; o serviço terceirizado pela Neorad – clínica do médico Adalberto Siufi investigado pela Polícia Federal – não possui rotinas de atendimentos aos pacientes.
No Regional, o relatório ainda informa que não há rotinas de acondicionamento de roupas contaminadas e as prescrições médicas não contemplam rotineiramente informações do protocolo utilizado de peso e estatura.
Os três hospitais não apresentaram o correto descarte de resíduos hospitalares. Ao Hospital do Câncer foi recomendado adoções de medidas urgentes, com vistas à melhoria das condições de atendimento.
À Santa Casa foi recomendado a melhoria da qualidade do tratamento oncológico quimioterápico e ao Regional, a Força Tarefa recomendou que tanto a administração dos quimioterápicos quanto os descartes dos resíduos sejam readequados.
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