Federação se posiciona após publicação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
A educação é o componente que mais avançou, entre 1991 e 2010, no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). É o que aponta relatório divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em 1991, o Brasil possuía um IDHM Educação de 0,279. Ao longo de duas décadas o país avançou […]
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A educação é o componente que mais avançou, entre 1991 e 2010, no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). É o que aponta relatório divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Em 1991, o Brasil possuía um IDHM Educação de 0,279. Ao longo de duas décadas o país avançou 0,358 pontos, chegando a um índice de 0,637 em 2010 – crescimento de 128% no período.
De acordo com o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli Cesar, é preciso reconhecer o esforço dos trabalhadores em educação ao longo destes anos para que este avanço ocorresse dessa maneira. “Não tenho dúvidas de que a dedicação dos profissionais da educação para a construção diária de um ensino público de qualidade é a grande responsável por este avanço no IDHM, pois sabemos que não pode existir educação de qualidade sem trabalhadores valorizados”, afirma.
Além disso, Roberto Botareli, ressalta que políticas como a Lei do Piso Salarial Nacional são essenciais para que estes avanços continuem acontecendo. “A Lei do Piso Salarial Nacional na sua íntegra, com o pagamento do piso e com a implantação de 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas é essencial para que continuemos avançando não só nos índices, mas na qualidade do ensino público brasileiro”, disse.
Para Jaime Teixeira, secretário de finanças da FETEMS, avançar é sempre bom, mas o movimento sindical da educação deve seguir firme na luta pela aprovação de questões como o Plano Nacional de Educação, essencial para a qualidade da educação pública do país. “Com certeza temos que comemorar o avanço no IDHM, mas ao mesmo tempo temos que ter claro que sem valorização não existe educação de qualidade e temos que continuar buscando melhorias sempre, como a aprovação das metas do Plano Nacional de Educação, que será um divisor de águas no ensino público brasileiro”, afirma.
O relatório aponta evolução em todos os indicadores da educação. O número de crianças de cinco a seis anos na escola, entre 1991 e 2010, passou de 37,3% para 91,1%”, O total de jovens entre 11 e 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu no período: de 36,8% para 84,9%.
Já a taxa de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo chegou a 57,2% em 2010. Duas décadas atrás esse indicador contabilizava 20% desta faixa da população. O total de pessoas entre 18 e 20 anos com ensino médio mais que triplicou nas duas últimas décadas: o indicador passou de 13% para 41%.
IDHM – O IDHM adapta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para a realidade dos municípios, de acordo com as especificidades locais. No cálculo do índice são consideradas três dimensões: educação, longevidade e renda. Os valores variam de zero (mínimo) a um (máximo). Considerando os três componentes, o IDHM do Brasil cresceu 47,5%, entre 1991 e 2010. No período, o país avançou de 0,493 (baixo) para 0,727 (considerado alto).
A metodologia de cálculo do componente educação no IDHM é composta por dois subíndices: a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem. No que se refere à escolaridade, a porcentagem da população com mais de 18 anos que concluiu ao menos o ensino fundamental chegou a 54,9% – em 1991 esse índice era de 30,1%.
Mato Grosso do Sul – A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
Em Campo Grande, capital de MS, no período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 46,03% e no de período 1991 e 2000, 82,03%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 24,21% entre 2000 e 2010 e 40,09% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 32,38% no período de 2000 a 2010 e 88,87% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 31,71% entre 2000 e 2010 e 124,97% entre 1991 e 2000.
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