Familiar critica Força Nacional por demora no translado: “não honrou um herói”
Momentos antes do início do sepultamento do soldado Luiz Pedro Souza Gomes, de 33 anos, morto em confronto entre a Força Nacional e invasores de terra, em Rondônia, na última quinta-feira (14), Anoldo de Jesus, concunhado do falecido, reclamou da falta de atenção da Força Nacional. Segundo Anoldo, que tem 37 anos e é empresário, […]
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Momentos antes do início do sepultamento do soldado Luiz Pedro Souza Gomes, de 33 anos, morto em confronto entre a Força Nacional e invasores de terra, em Rondônia, na última quinta-feira (14), Anoldo de Jesus, concunhado do falecido, reclamou da falta de atenção da Força Nacional.
Segundo Anoldo, que tem 37 anos e é empresário, faltou empenho do comando da Força Nacional para proceder com mais rapidez o translado do corpo. “Enquanto o corpo dele teve dificuldades de ser transladado, os condenados do Mensalão estavam viajando de jatinho pago pelo governo”, declarou.
O familiar do soldado ainda disse que a Força Nacional “não honrou um herói” e elogiou a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul pelas homenagens feitas ao falecido.
Nova versão
Anoldo acredita que faltam mais informações de como realmente aconteceu a morte do parente. O empresário revela que ouviu história de que Luiz Pedro caiu numa emboscada. Segundo a versão, o soldado e mais três homens teriam ido ao local apoiar outra equipe e quando chegaram a equipe já tinha saído, ficando a guarnição desprotegida, caindo em uma cilada. “Espero que isto seja esclarecido”, pediu.
Luiz Pedro estava há dois meses na Força Nacional e há 10 anos na Polícia Militar der Mato Grosso. Atualmente integrava a equipe do Bope-Cigcoe. De acordo com o cunhado Ailton Carlos Figueiredo, ele havia sido promovido a cabo e participaria da formatura de graduação no próximo dia 26.
O velório está acontecendo na Pax Real do Brasil da Avenida Bandeirantes e o sepultamento está marcado para as 10h30min deste domingo (17) no Memorial Park. Vários comandantes de unidades da Polícia Militar, da Força Nacional e outras forças passaram pelo velório.
A morte
Luiz Pedro com um disparo no tórax durante confronto com moradores da região. O soldado foi vitimado na operação da Força Nacional que visava cumprir uma ordem judicial, expedida pela 5ª Vara Federal, que determinava a retirada de 13 famílias da Força Nacional na Flona (Floresta Nacional do Bom Futuro), próxima a Porto Velho-RO.
Na resistência dos moradores, carros e uma unidade construída para ser uma futura unidade da PM foram incendiados. A operação de desocupação não foi concluída, já que o contingente policial teve ordem de retirada do local do conflito.
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