Família tem recorde de quedas em córregos de Campo Grande com três casos diferentes
Todo campo-grandense já ouviu alguma história de alguém que caiu em algum dos córregos que cortam a cidade. Seja porque estava bêbado, porque levou uma fechada ou simplesmente caiu. Quando o episódio não acaba em tragédia, ficam histórias que sempre são lembradas nas rodas de amigos e entre familiares. No caso de uma família, especificamente, […]
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Todo campo-grandense já ouviu alguma história de alguém que caiu em algum dos córregos que cortam a cidade. Seja porque estava bêbado, porque levou uma fechada ou simplesmente caiu. Quando o episódio não acaba em tragédia, ficam histórias que sempre são lembradas nas rodas de amigos e entre familiares.
No caso de uma família, especificamente, as histórias são muitas. O fato de três pessoas da mesma casa ter caído, e em momentos diferentes, é no mínimo curiosa. A história que a gente vai contar é da família Anunciação-Echeverria. Mariana Pereira Anunciação Echeverria, 30 anos, jornalista, mulher de Leonardo e irmã de Juliana é quem começa a nos contar a saga.
A história dela apesar de ter sido a menos grave, já que o carro ficou apenas ‘pendurado’ pelos rodas e não chegou a cair foi a que causou mais comoção. Ela conta que quase desmaiou no acidente e quando o marido foi buscá-la quase teve um troço ao ver tantos bombeiros em cima dela.
“Eu estava saindo do serviço indo para a casa do meu pai. Ai veio uma mulher e atravessou na minha frente. Eu até tentei desviar, mas nisso o carro rodopiou e foi parar quase que dentro do córrego. Eu não cheguei a cair. O Leo e a Ju sim caíram, diz. Mas, foi um susto enorme”, conta.
Os bombeiros foram chamados para socorrê-la porque passou muito mal e quase desmaiou. O marido chegou bem na hora da confusão, quando as pistas estavam interditadas e a movimentação dos militares em cima de Mariana. “Ele levou um susto, disse que ficou com a perna bamba”, diz.
Já Leonardo da Silva Echeverria, 32 anos, gerente operacional, caiu a cerca de dez anos atrás quando estavam fazendo a rotatória da avenida Costa e Silva, próxima a fábrica da Coca Cola. Ele conta que era de noite e havia passado pelo lugar momentos antes, no sentido São Paulo. Na volta é que veio o problema.
“Eles estavam construindo aquela rotatória, e ali tinha uma ponte. Quando eu passei no sentido São Paulo, o fluxo estava normal. Quando eu voltei tinha umas manilhas de concreto, e estava mal sinalizado. O carro não passava. Ai tentei tirar o carro e acabei caindo com o carro no córrego”, lembra.
Leonardo que estava com o irmão e um amigo ainda teve que ouvir piadas do tipo: ahh…Você queria tomar um banho. Queria dar água pro cavalo. Essas coisas, diz, sobre o jeito brasileiro de tudo virar piada.
Já Juliana Pereira Anunciação, 32 anos, técnica de enfermagem, foi o caso mais complicado. Recém-habilitada na época, a jovem ficou 8 anos sem dirigir por causa do trauma em ter caído no córrego. “Fiquei uns 8 anos sem dirigir. Só fui voltar a dirigir quando minha mãe operou o joelho e precisei. Perdi o trauma na marra. Minha mãe ia falando e eu ia me acalmando”, diz sobre a volta à direção.
O acidente dela aconteceu quando Juliana tinha 21 anos, ela conta que havia acabado de tirar a carteira e havia saído para buscar a namorada. Como o carro era de direção hidráulica, e ela havia tirado carteira com carro sem direção acabou perdendo o controle e caiu no córrego. “Foi um susto muito grande. Voltei a dirigir há uns quatro anos, mas mesmo assim com muito cuidado. Não corro até hoje e não tenho coragem de viajar. Prefiro andar de moto”, diz.
Estatísticas
O Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) não tem contabilizado os números específicos de acidentes, onde o motorista caiu no córrego. Entretanto, na avenida Ernesto Geisel, que corta a cidade de norte a sul, já ocorreram neste ano 271 acidentes. Sendo que 121 foram sem vítimas, 149 com vítimas e uma vítima fatal.
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