Uma família de Campo Grande reclama da falta de encaminhamento para realização de uma cirurgia de vesícula para uma mulher de 34 anos. Segundo a autônoma Isailda Pereira Simões, 40 anos, a irmã dela, Isolina Pereira Simão tem um problema de vesícula inchada e a família tenta desde a quinta-feira (31), um encaminhamento para que ela possa realizar uma cirurgia.

Isailda relata que a irmã foi levada na semana passada para a UPA(Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino. De lá, foi encaminhada para na Santa Casa, onde ficou tomando soro, mas não teria permanecido internada por falta de vagas. Conforme a irmã, ela teve alta médica, mas passou mal nesta segunda-feira (4).

A família voltou a levá-la para a UPA e foi informada que Isolina deveria ser levada novamente para a Santa Casa. O vai e vem e a falta de encaminhamento revoltaram Isailda. Ela diz que preferia que Isolina fosse encaminhada para o Rosa Pedrossian, onde o atendimento seria melhor.

“Ela passou muito mal esses dias, precisa fazer uma cirurgia e eles não querem dar um encaminhamento para o Hospital Regional”, afirma. “O atendimento na Santa Casa não é aquilo que a gente espera. Os pacientes esperam nos corredores. No Hospital Regional o atendimento é melhor”, pontua a irmã. Isolina voltou a dar entrada na Santa Casa na tarde desta segunda-feira (3) e passa por avaliação médica.

A assessoria de imprensa da Santa Casa confirmou que Isolina deu entrada no hospital às 22 horas da quinta-feira (31) e foi liberada às 7 horas da sexta-feira (1º), após passar por avaliação. Conforme a assessoria, a família foi informada dos procedimentos que deveria ser tomados com relação à procura de um especialista para tratar o caso. Procurada para esclarecer sobre como é feita o encaminhamento dos pacientes das unidades de saúde para os hospitais de Campo Grande, a assessoria de Comunicação da Prefeitura de Campo Grande não respondeu os questionamentos até o fechamento da reportagem.