O Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército apresenta amanhã (22) o primeiro Simulador Nacional de Operações Cibernéticas. A máquina cria cenários para o treinamento, redes virtuais e experiências, tanto de defesa, quanto de ataque, em possível guerra cibernética.

Segundo o coronel Marcio Fava, a exposição a esse tipo de risco no Brasil é iminente, uma vez que existe ameaça não apenas contra organizações, mas também contra os próprios cidadãos. Na avaliação do militar, os ataques podem ser menos letais, no entanto, são igualmente nocivos ao país.

Pelo fato de ter sido desenvolvido por uma empresa brasileira, a Decatron, existe grande flexibilidade para adaptação do simulador. Não se trata de uma ferramenta de uso exclusivo das forças militares, mas de ensino, que pode capacitar pessoas de qualquer área, explicou o coronel. Outra vantagem é ter 100% do controle do equipamento, o que não aconteceria caso fosse estrangeiro.