Exames laboratoriais descartam que gripe suína causou mortes em Sidrolândia

Exames laboratoriais descartaram que as mortes de um idoso de 62 anos, no último dia 17 e de uma jovem de 20 anos no dia 18, tenham sido causadas pela gripe suína. A Secretaria Municipal de Saúde recebeu ontem o laudo indicando que esta jovem, residente em Campo Grande, mas que vinha com frequência a […]

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Exames laboratoriais descartaram que as mortes de um idoso de 62 anos, no último dia 17 e de uma jovem de 20 anos no dia 18, tenham sido causadas pela gripe suína. A Secretaria Municipal de Saúde recebeu ontem o laudo indicando que esta jovem, residente em Campo Grande, mas que vinha com frequência a um assentamento em Sidrolândia, já chegou morta ao Hospital Elmiria Silvério Barbosa. Ela teve insuficiência respiratória que pode ter sido causada por uma overdose.

Já a morte do homem identificado como Lazaro, que foi atendido em Nova Alvorada do Sul, mas que foi relacionada a Sidrolândia porque ele trabalhava no Assentamento Alambari, divisa entre os dois municípios, foi consequência do agravamento do seu precário estado de saúde. Lazaro tinha câncer de próstata, enfisema pulmonar (agravado por ser fumante) e foi “adotado” por um casal que se compadeceu da sua situação (morava na rodoviária de Nova Alvorada) e o levou para ficar no assentamento.

De qualquer maneira, por conta do tempo seco e da baixa temperatura, aumentou o número de casos de gripe em Sidrolândia. Até agora, foram 26 notificações, mas só há cinco casos confirmados com H3N2, que é o vírus circulante. Em todo o Mato Grosso do Sul são 421 casos notificados no Mato Grosso do Sul.

Destes casos notificados, 56 já foram confirmados, sendo 33 causados pelo vírus H1N1, e 23 pelo H3N2. No Hospital Universitário foram confirmadas pela assessoria quatro pacientes com suspeita da síndrome gripal. Na Santa Casa até o fechamento desta matéria não foram apresentados os números do dia.

Em todo o Estado, 10 mortes estão em investigação: em Campo Grande, 1 em Bandeirantes, 2 em Coxim, 1 em Nova Andradina, 1 em Ribas do Rio Pardo, e 1 em Tacuru. Cinco deles foram confirmados como H1N1, com 2 óbitos, enquanto 8 pacientes tiveram o diagnóstico de H3N2, sendo que 2 morreram.

Em Campo Grande, o aumento, neste mesmo período, foi de 16. A Capital contabiliza, até agora, 208 casos notificados do vírus. As mortes investigadas no Interior são em Coxim (2 casos), Bandeirantes, Tacuru, , Nova Andradina e Ribas do Rio Pardo (todas com 1 caso cada).

Interior – Das cidades do interior do Estado, a que registra maior número de notificações é Sidrolândia, com 26 casos e 5 confirmações de H3N2. Três Lagoas aparece com 22, com uma confirmação de H1N1. Sonora contabiliza 21, com 13 casos de H1N1 e 2 de H3N2. O restante das cidades tem números abaixo de 20. Os dados do boletim estadual são relativos a 2013, no período entre 1º de janeiro e esta terça-feira (23).

Meningite – Uma menina de um ano e três meses, que estava internada na Santa Casa de Campo Grande, morreu na última semana com suspeita de meningite bacteriana. Esta é a segunda morte pela doença.

A criança estava internada na Santa Casa junto com mais duas crianças. Nos três casos houve confirmação de meningite, doença que pode ter matado o músico Helton Sambrana Maia, 29 anos.

O rapaz morreu no mesmo hospital, com suspeita de meningite bacteriana.

Levantamento – Em todo o Estado, de 2011 a 2013, 28 pessoas morreram por conta da meningite bacteriana. O último caso, anterior à morte do músico Helton Sambrana Maia, de 29 anos, que ainda está sendo investigada, foi de uma criança de 4 anos, em fevereiro deste ano, na cidade de Nova Andradina, a 300 quilômetros de Campo Grande.

Segundo relatório da Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul, em 2011 houve 20 óbitos, contra 7 em 2012 e 1 este ano. O número de casos confirmados, no mesmo período, é de 138, sendo 80 em 2011, 40 em 2012 e 18 até o dia 15 de julho deste mês. A Secretaria não divulga quantos casos de óbito estão em investigação.

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