Ex-vice-prefeito de Dourados alega problemas psiquiátricos e pede afastamento da Câmara

O ex-vice-prefeito de Dourados, Carlinhos Cantor, não voltou ao trabalho. Funcionário público concursado como reprógrafo pela Câmara Municipal, ele ingressou com pedido de licença médica por 30 dias, a contar a partir de 2 de maio, data em que chegou na cidade e se apresentou à delegacia. A informação é do presidente da Câmara Municipal […]

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O ex-vice-prefeito de Dourados, Carlinhos Cantor, não voltou ao trabalho. Funcionário público concursado como reprógrafo pela Câmara Municipal, ele ingressou com pedido de licença médica por 30 dias, a contar a partir de 2 de maio, data em que chegou na cidade e se apresentou à delegacia.

A informação é do presidente da Câmara Municipal de Dourados, Idenor Machado. “Ele entrou com pedido de licença médica assinado por uma psiquiatra de Dourados”, informou o parlamentar. “Desses 30 dias de afastamento, metade serão pagos pela Câmara e o restante pela previdência”, informou.

Ainda assim Cantor passará pela junta médica do Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Dourados (Previd), responsável pela avaliação do pedido de licença. Cabe a junta determinar se Carlinhos Cantor ficará ou não por um mês de licença médica.

Na segunda-feira a Justiça concedeu o habeas corpus e na manhã de desta segunda-feira, ele deixou a Penitenciária Harry Amorim Costa (Phac), onde estava detido há quatro dias, após passagem pelo 1° Distrito Policial.

Durante a Operação Uragano, em 2010, Cantor renunciou ao cargo depois de ser acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE/MS) de fraudar licitações, desviar dinheiro público e formar quadrilha, juntamente com o ex-prefeito Ari Artuzi e nove vereadores. Em outubro do ano passado, viajou para Boston (EUA) sem a permissão da justiça, pois respondia a processos. Diante da situação, o juiz da 1ª Vara Criminal de Dourados, Rubens Filho, pediu em fevereiro a prisão de Cantor.

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