EUA: Senado aprova acordo que eleva dívida e encerra paralisação

O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira um acordo que prevê a elevação do teto da dívida americana e encerra o fechamento do governo, iniciado há 16 dias. Agora, o acordo aprovado pelos senadores segue para a Câmara dos Deputados (Casa dos Representantes), que devem votar e aprovar ainda hoje a moção […]

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O Senado dos Estados Unidos aprovou na noite desta quarta-feira um acordo que prevê a elevação do teto da dívida americana e encerra o fechamento do governo, iniciado há 16 dias. Agora, o acordo aprovado pelos senadores segue para a Câmara dos Deputados (Casa dos Representantes), que devem votar e aprovar ainda hoje a moção e, assim, solucionar temporariamente a crise político-fiscal em Washington.

O acordo, cuja aprovação já era esperada após mais de duas semanas de intenso desgaste político, recebeu 81 votos positivos e somente 18 negativos. Mas mesmo agora com a crise virtualmente solucionada, o clima ainda não é de comemoração. “Sejamos honestos, isso foi dor causada à nossa nação sem nenhuma razão, e não podemos cometer este erro novamente”, desabafou no Twitter Harry Reid, líder democrata no Senado.

A votação na Casa dos Representantes deve ocorrer até a meia-noite de hoje – prazo limite antes do 17 de outubro, data no qual os Estados Unidos chegarão a um mínimo de orçamento disponível para pagar as contas e, com isso, beirar o precipício da moratória. Mas, apesar de todo o desgaste, a expectativa é de aprovação. “Bloquear o acordo bipartidário alcançado hoje pelos membros do Senado não será uma tática para nós”, indicou o lider republicano na Câmara, John Boehner, poucas horas mais cedo.

A crise que deve terminar hoje começou nas primeiras horas do dia 1º de outubro, depois que os republicanos, liderados por uma ala extremista conservadora, deciciu barrar o orçamento americano com base na sua rejeição à reforma da Saúde do presidente Barack Obama. Isso provocou o shutdown, a paralisação do governo americano, e, à medida que o impasse persisitia, aumentou o risco de calote do governo americano.

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