Esquadrão Flecha completa 8 anos fiscalizando fronteiras com o Paraguai e Bolívia
Nesta sexta-feira, dia 8 de fevereiro, às 10 horas, o 3º/3º Grupo de Aviação, conhecido como Esquadrão Flecha, comemora 8 anos de existência, com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande, que contará com a presença de diversas autoridades civis e militares. Desde que foi ativado, no dia 11 de fevereiro de 2005, […]
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Nesta sexta-feira, dia 8 de fevereiro, às 10 horas, o 3º/3º Grupo de Aviação, conhecido como Esquadrão Flecha, comemora 8 anos de existência, com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande, que contará com a presença de diversas autoridades civis e militares.
Desde que foi ativado, no dia 11 de fevereiro de 2005, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego aéreo sem controle, em nosso sensível espaço aéreo, diminuísse consideravelmente.
Com uma equipe de alerta 24 horas do dia, em todos os dias do ano, os Flechas são responsáveis por guardar e proteger extenso espaço aéreo, que abrange as fronteiras com o Paraguai e Bolívia, além de ser uma unidade de formação de líderes de esquadrilha de aviação de caça.
O Esquadrão faz parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho.
A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. O 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de voo, a qualquer altitude, num raio de 250 km.
Além dele, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance, tem papel decisivo nessa atuação. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha.
A Máquina
O A-29 é uma aeronave com DNA genuinamente brasileiro. Construída pela Embraer em São José dos Campos, no interior de São Paulo, é uma evolução do T-27 Tucano.
Com sofisticados de armamentos e equipamentos que permitem sua utilização em missões de interceptação a qualquer hora, inclusive a noite, o A-29 conta com duas metralhadoras calibre 50 instaladas uma em cada asa. Sua turbina, de 1.600 shp, o faz atingir a velocidade máxima de 570 km/h.
Além disso, pode voar a altitude de até 10 mil metros e tem um raio de atuação de quase cinco mil quilômetros. Esses números o deixam muito à frente das aeronaves comumente utilizadas em ações ilícitas, ajudando a garantir a superioridade da FAB nos céus do País, principalmente nas regiões de fronteira, mais suscetíveis e esses tipos de voos.
O A-29 conta com uma moderna cabine de voo pressurizada, onde o piloto fica confortavelmente instalado. Além disso, a tecnologia empregada nos sistemas de voo reduz a carga de trabalho a bordo. Isso faz com que a atenção à operação militar seja otimizada.
No painel, duas telas coloridas de cristal líquido fornecem informações relativas ao voo e permitem o monitoramento de diversas funções da aeronave. Para tornar ainda mais seguro o voo, esses dados são projetados em uma tela transparente, instalada sobre o painel, na altura dos olhos. Isso faz com que o piloto não precise desviar sua atenção ao espaço exterior.
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