Esgoto transborda em cruzamento da Julio de Castilho e vizinhos culpam morador em vez da Aguas

Fezes espalhadas, sujeira e um empoçamento água contaminada impedem a passagem de pessoas e motos na esquina da Rua Arthur Marinho com a Avenida Júlio de Castilho nesta sexta-feira (06). Em dias de chuva, ou pelo menos a cada cinco meses, moradores vizinhos são obrigados a acionar a Aguas Guariroba para desentupir o esgoto e […]

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Fezes espalhadas, sujeira e um empoçamento água contaminada impedem a passagem de pessoas e motos na esquina da Rua Arthur Marinho com a Avenida Júlio de Castilho nesta sexta-feira (06). Em dias de chuva, ou pelo menos a cada cinco meses, moradores vizinhos são obrigados a acionar a Aguas Guariroba para desentupir o esgoto e ainda assumem o trabalho de limpar o local que não possui uma boca de lobo.

“Eu já falei pra resolver esse problema mas ninguém me escuta e vai passar anos e será a mesma coisa. Esse entupimento vem lá de cima e termina na minha casa porque é uma drenagem mal feita. Agora a culpa é minha? Claro que não. A autoria desse serviço porco não é minha”, diz o aposentado Antônio Galo, de 72 anos, que mora há sete anos no imóvel onde na frente a caixa de esgoto joga degetos para a esquina.

No entanto, os vizinhos de Antônio culpam o morador pelo transtorno que, além do mal cheio e sujeira, coloca em risco até a saúde de crianças no lugar. Maior prejudicada com o lançamento da água contaminada diretamente na rua, Nice Martins, de 49 anos, conta que já viu um menino brincar na poça e por isso precisa redobrar o cuidado sobre a menina de dois anos que tem em casa para evitar doenças.

“O meu cano e o de ninguém entope, então porque ele tem o direito de fazer isso? Quando chove ou sobrecarrega a caixa na casa dele ele simplesmente lança na rua e essa sujeira toda de fezes e água podre vem parar na minha varanda e na casa da minha vizinha. Nem o trabalho de ligar para Aguas e pedir o desentupimento ele tem. Depois ainda eu preciso junto com outras pessoas pegar a mangueira e lavar quando secam a poça”, desabafa Nice, que mora na mesma casa há 25 anos, porém alega enfrentar problemas há 7 anos.

Na casa ao lado da residência de Nice, Olvina Vilma da Silva, de 56 anos, também reclama da sujeira na esquina e culpa Antônio. Ela produz e entrega marmitas e se vê altamente prejudicada nos dias em que o esgoto vindo da caixa do morador vai parar na rua.

“Há vezes que com a chuva forte essa água podre vem parar na garagem da minha casa. Os carros que passam espalha a sujeira, o que também faz com que o odor aumente. Sofremos muitos anos com a enchente e agora que solucionou tem essa questão. Muita falta de respeito jogar sujeira na casa dos outros. Meus clientes sempre reclamam”, diz Vilma, que afirma um prazo médio de 48 horas para o comparecimento da Águas Guariroba quando solicita.

Para a reportagem ,a Águas Guariroba, depois de ser avisada sobre o problema, informou que irá mandar um equipe técnica para a esquina da Rua Arthur Marinho com a Avenida Júlio de Castilho. A Assessoria não soube dizer quantas vezes a concessionária já foi acionada para solucionar o vazamento de esgoto a céu aberto no local. A Prefeitura também soube do problema e deve se manifestar em breve sobre o caso.

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