ERRATA: Marquinhos defendeu imprensa após ataque de Amarildo na Assembleia
Ao contrário do que foi divulgado nesta terça-feira (10) pelo Midiamax, em matéria assinada pela jornalista Diana Gaúna, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) não atacou a imprensa, mas a defendeu. Após o presidente da CPI da Saúde, Amarildo Cruz, ocupar a tribuna para dizer que Marquinhos estaria espalhando informações falsas sobre os gastos da comissão, […]
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Ao contrário do que foi divulgado nesta terça-feira (10) pelo Midiamax, em matéria assinada pela jornalista Diana Gaúna, o deputado Marquinhos Trad (PMDB) não atacou a imprensa, mas a defendeu.
Após o presidente da CPI da Saúde, Amarildo Cruz, ocupar a tribuna para dizer que Marquinhos estaria espalhando informações falsas sobre os gastos da comissão, orçados em R$ 350 mil e citar genericamente jornais de MS, com exceção do Correio do Estado, o petista informou que iria indiciar Marquinhos. Em seguida, o deputado foi a Tribuna e atacou Amarildo dizendo que se fosse indiciá-lo, deveria indiciar também a imprensa, nominando um por um os meios de comunicação e os jornalistas.
Com a divulgação de que o montante gasto na CPI da Saúde atingiu os R$ 350 mil, os integrantes da CPI da Enersul, instalada em 2007, começaram a questionar o detalhamento de gastos, haja vista que a outra comissão gastou R$ 11,2 mil e teria ressarcido os consumidores em R$ 191 milhões e reduzido a energia em 24,71%, enquanto a CPI da Saúde não teria apresentado resultados práticos, sendo feito somente encaminhamento para os órgão de controle competente.
Aparentemente abalado com as acusações de Amarildo, Marquinhos desvelou na tribuna, sob imunidade parlamentar, que o petista tem processo por improbidade administrativa, dano ao erário público, de quando comandava a Agehab (Agência Estadual e Habitação) em 2004.
O deputado frisou ainda que no Diário Oficial da União foi publicado que os funcionários da CPI deveriam ser do quadro permanente, o que não aconteceu, uma vez que há notícia da contratação de um técnico de São Paulo por cerca de R$ 70 mil. Marquinhos questionou também os gastos com material gráfico.
No meio de cálculos sobre o número de contratados, com base em declarações de Amarildo à imprensa, Marquinhos criticava a diversidade de números, se foram 10, 15 quando o deputado Zé Teixeira (DEM) assoprou da mesa Diretora, onde estava na ocasião, que eram 19, conforme Tinha dito Amarildo. “Quantos deputados Zé Teixeira? 19? É por isso que vossa excelência é conhecido como o mais sábio dessa casa”, agradeceu ao democrata.
Em sua defesa a imprensa, Marquinhos disse que se ele fosse indiciado pelo parlamentar, o Midiamax e parte da imprensa sul-mato-grossense que tem noticiado o escândalo com dinheiro público envolvendo os parentes dele, também deveriam ser.
O peemedebista disse ainda que aplaudiu as descobertas da CPI, mas que discordou do voto em separado de Amarildo, desprestigiando o voto dos outros quatro integrantes da comissão.
“Discordo quando Amarildo diz que seu relatório é real, quando fala que o relatório dele é baseado em provas, porque ele desprestigia o voto dos outros quatros. Não se deve acobertar ninguém, seja quem for, mas vá ao MPE porque desmerecer os integrantes é demais. Era o que tinha”, encerrou Marquinhos.
Amarildo mexeu com os ânimos da Casa de Leis ao apresentar um relatório em separado na comissão, opinando pelo indiciamento do irmão do deputado, o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) e o primo, o deputado federal Luiz Henrique Mandeta (DEM). Isso porque as investigações apontaram que eles usaram R$ 10 milhões dos cofres públicos para pagar por um programa de agendamento de consulta que não funciona, o Gisa.
Posteriormente, Mandetta se elegeu deputado federal com gastos oficiais de R$ 1.164.000,00.
Após encerrar a fala, uma pessoa que estava presente acompanhando a sessão falou algo sobre o Gisa e irritou o deputado. “Vem falar aqui pra mim. Levanta e vem falar”, desafiou Marquinhos. Na mesma hora o presidente Jerson Domingos (PMDB) pôs um ponto final no atrito, dizendo que a partir de agora, a competência para este assunto é do MPE.
Mesmo assim, Amarildo foi até a tribuna para informar que ainda não entregou a prestação de contas da CPI, mas que entregaria no mesmo dia para a Mesa Diretora. O parlamentar afirma que as despesas chegaram próximo à casa dos R$ 350 mil. “O atraso foi justamente por conta de alguns documentos que faltavam, mas tem prazo de 20 dias para a entrega e como a CPI encerrou dia 23, está dentro do prazo”, justificou.
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