Energia limpa é colaborativa e solar

Em Campo Grande, a empresa Solar Energy utiliza a energia do sol para gerar eletricidade limpa, renovável e sem custo recorrente. Este sistema regulamentado pela agência nacional de energia elétrica, ANEEL através da resolução 482 de Abril de 2012, permite que cada consumidor, residencial ou empresarial possa gerar sua própria energia elétrica e ter créditos […]

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Em Campo Grande, a empresa Solar Energy utiliza a energia do sol para gerar eletricidade limpa, renovável e sem custo recorrente. Este sistema regulamentado pela agência nacional de energia elétrica, ANEEL através da resolução 482 de Abril de 2012, permite que cada consumidor, residencial ou empresarial possa gerar sua própria energia elétrica e ter créditos junto à concessionária de energia.

O consumidor produz a energia para consumo próprio, mas se houver excedente, essa energia é injetada na rede da Enersul e ganha créditos na próxima conta de luz, se sua produção for sempre maior, ele pode usar esses créditos para abater o consumo de outra conta, desde que esteja no mesmo CPF ou CNPJ do micro gerador solar.

“O Sol é uma fonte de energia livre, disponível para gerar eletricidade, qualquer pessoa pode deixar de comprar energia elétrica e contribuir na redução dos impactos ambientais e CO2, além de economizar todo mês”, explica o CEO da Solar Energy, Hewerton Elias Martins.

Para gerar eletricidade a partir desta técnica, são utilizadas células de silício formadas por duas camadas de materiais semicondutores, uma positiva e outra negativa. Ao atingir a célula, os fótons da luz excitam os elétrons, gerando eletricidade. Quanto maior a intensidade do sol, maior o fluxo de eletricidade. “A única necessidade é você não ter sombra sobre a área onde as placas serão instaladas. É um processo seguro e confiável, utilizado há muitos anos na Europa e Estados Unidos. Mato Grosso do Sul tem grande potencial para geração de micro e mini geração e também usinas solares”, afirma Hewerton.

A eletricidade gerada pelas células está em corrente contínua, ela passa por um equipamento chamado inversor, que irá converter a corrente continua em alternada com as características necessárias para atender as condições impostas pela rede elétrica pública. Assim, a energia que não for consumida pode também ser lançada na rede.

ENTENDA NA PRÁTICA

Durante o dia, os painéis solares de uma casa produzem, por exemplo, 10 kWh de energia. Nesse período, se a residência consome 2 kWh de energia, a sobra de 8 kWh é injetada na rede da concessionária. À noite, com as luzes acesas, digamos que o consumo seja 7 kWh de energia, este consumo é abatido do saldo de 8 kWh que foram injetados durante o dia, e ainda sobra 1 kWh de crédito. Esses créditos podem ser utilizados no momento em que estiver nublado, por exemplo. “Acumulando 1 kWh por dia, ou 30 kWh por mês. O consumidor tem até três anos para utilizar toda essa energia”, explica Hewerton.

Tudo isso acontece graças às placas feitas de silício, o que, garante a sustentabilidade de todo o processo. “Produzir a energia elétrica onde há o consumo, evita perdas em linhas de transmissão, economiza água nos reservatórios da hidrelétricas durante o dia, é uma fonte de geração sem ruído e aumenta o conforto reduzindo a temperatura interna do ambiente da casa ou empresa, além das possibilidade da utilização dos painéis fotovoltaicos para coberturas de estacionamentos”, afirma o CEO.

Para entender o impacto ambiental e econômico de se ter os painéis solares de energia fotovoltaica em casa, basta fazer uma conta simples: a economia gerada pelos painéis solares em seis meses, equivale a 12 lâmpadas de 60 watts desligadas por um ano ou se deixássemos de cortar 39 árvores. Outro número impactante é que, seis meses de economia utilizando a energia solar, é como se deixássemos de emitir uma tonelada de CO² na atmosfera. Tudo isso em apenas uma residência.

NORMA REGULAMENTA USO

Em abril deste ano, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou regras destinadas a reduzir barreiras para instalação de geração de energia chamada de “microgeração”, com até 100 quilowatts de potência. A norma criou o Sistema de Compensação de Energia, que permite ao consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia com a distribuidora local.

Hoje, a Solar Energy oferece a tecnologia para residências, comércios, em indústrias e usinas. “Hoje, é uma realidade ao alcance de todos a geração de energia, através de uma fonte inesgotável – SOL”, enfatiza Hewerton Elias Martins. Para isso, a empresa atende seus clientes de forma personalizada, tomando como base seu consumo atual da conta de luz.

Localizada em Campo Grande, a Matriz da Solar Energy do Brasil, vem desenvolvendo em Mato Grosso do Sul projetos de energia solar e sua fábrica de inversores solares na cidade de Aparecida do Taboado-MS. A empresa possui atendimento nacional, é formada por executivos e profissionais de engenharia elétrica, finanças e legislação setorial, possui know how na realização de projetos de geração de pequeno, médio e grande porte.

A Solar Energy busca, acima de tudo, fornecer energia para um mundo mais sustentável e de consumo consciente e limpo.

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