Emprego industrial recua 1,4% em 2012
Em dezembro de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação negativa de -0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar -0,3% em setembro, 0,4% em outubro e 0,1% em novembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% no trimestre […]
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Em dezembro de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação negativa de -0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar -0,3% em setembro, 0,4% em outubro e 0,1% em novembro. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou variação positiva de 0,1% no trimestre encerrado em dezembro frente ao nível do mês anterior, após ficar estável por quatro meses consecutivos.
Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego industrial também apontou variação positiva de 0,1% no quarto trimestre de 2012 e interrompeu quatro trimestres consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou perda de 1,8%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 1,3% em dezembro de 2012, 15º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde setembro último (-1,9%).
O índice do quarto trimestre de 2012 ficou 1,2% abaixo do patamar observado no período outubro-dezembro de 2011. No índice acumulado de 2012, o total do pessoal ocupado na indústria recuou em 2012 (-1,4%) e reverteu os resultados positivos registrados em 2011 (1,0%) e em 2010 (3,4%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de -1,3% em novembro para -1,4% em dezembro, prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%). As informações são do IBGE
No confronto com dezembro de 2011, o emprego industrial recuou 1,3% em dezembro de 2012, com o contingente de trabalhadores apontando redução em 13 dos 14 locais pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado na Região Nordeste (-3,8%). Vale citar também os resultados negativos assinalados por São Paulo (-1,2%), Rio Grande do Sul (-4,2%) e Pernambuco (-5,7%). Por outro lado, Paraná (0,7%) apontou a única contribuição positiva sobre o emprego industrial do país.
Setorialmente, ainda no índice mensal, o total do pessoal ocupado assalariado recuou em 13 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-8,6%), têxtil (-7,4%), calçados e couro (-5,4%), meios de transporte (-2,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), madeira (-7,7%), metalurgia básica (-3,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,1%) e papel e gráfica (-2,2%). Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,2%).
No índice acumulado no ano de 2012, o emprego industrial mostrou queda de 1,4%, com taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-2,6%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-1,9%), Santa Catarina (-1,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-2,5%). Por outro lado, Paraná (2,2%) e Minas Gerais (0,8%) exerceram as pressões positivas no índice acumulado no ano. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre a média nacional vieram de vestuário (-8,9%), calçados e couro (-6,2%), têxtil (-5,9%), produtos de metal (-3,2%), papel e gráfica (-3,5%), madeira (-8,0%), outros produtos da indústria de transformação (-2,8%) e metalurgia básica (-3,6%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (3,9%), indústrias extrativas (3,8%) e máquinas e equipamentos (1,1%) responderam pelas principais influências positivas.
Número de horas pagas cai 1,9% em 2012
Em dezembro de 2012, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, mostrou estabilidade (0,0%) frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 0,2% em novembro e avançar 1,1% em outubro. O índice de média móvel trimestral apontou variação positiva de 0,3% em dezembro, acelerando o ritmo frente aos resultados de outubro (0,1%) e novembro (0,1%). Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas na indústria avançou 0,5% no quarto trimestre de 2012, interrompendo dois trimestres seguidos de taxas negativas: -1,6% no segundo trimestre e -0,3% no terceiro.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas mostrou, em dezembro de 2012 (-1,2%), a 16ª taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto. O índice do quarto trimestre de 2012 ficou 1,1% abaixo do patamar observado no período outubro-dezembro de 2011. No índice acumulado no ano, o total do número de horas pagas na indústria recuou em 2012 (-1,9%) e reverteu os resultados positivos registrados em 2011 (0,3%) e em 2010 (4,1%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao recuar 1,9% em dezembro de 2012, repetiu o resultado de novembro e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).
Em dezembro de 2012, o número de horas pagas recuou 1,2% no confronto com igual mês do ano anterior, com taxas negativas em 11 dos 14 locais e em 11 dos 18 ramos pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-9,7%), calçados e couro (-7,9%), têxtil (-7,7%), outros produtos da indústria de transformação (-4,3%), meios de transporte (-2,7%), madeira (-9,2%) e metalurgia básica (-5,4%). Em sentido contrário, a atividade de alimentos e bebidas (4,9%) assinalou o principal resultado positivo nesse mês.
Entre os locais, ainda na comparação com igual mês do ano anterior, a Região Nordeste (-5,8%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país. Vale mencionar também os impactos negativos assinalados por Rio Grande do Sul (-3,7%), Bahia (-8,2%) e Pernambuco (-7,6%). Por outro lado, São Paulo (0,5%) exerceu a principal contribuição positiva no total do número de horas pagas.
No índice acumulado de janeiro a dezembro de 2012 houve recuo de 1,9% no número de horas pagas, com 14 dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de vestuário (-9,8%), calçados e couro (-6,5%), têxtil (-4,9%), produtos de metal (-3,0%), madeira (-8,3%), papel e gráfica (-3,7%), meios de transporte (-2,2%), metalurgia básica (-4,7%) e outros produtos da indústria de transformação (-3,3%). Em sentido oposto, alimentos e bebidas (2,7%) exerceu a principal contribuição positiva sobre o total do número de horas pagas aos trabalhadores da indústria. Em nível regional, 12 dos 14 locais apresentaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 3,0% registrado por São Paulo, vindo a seguir as perdas verificadas na Região Nordeste (-2,9%), Rio Grande do Sul (-3,1%), Bahia (-4,1%) e Santa Catarina (-1,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (0,8%) e Paraná (0,9%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado de 2012.
Valor da folha de pagamento real cresce 4,3% em 2012
Em dezembro de 2012, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente mostrou queda de 2,3% frente ao mês imediatamente anterior, após avançar 7,9% em novembro. Vale destacar que no resultado desse mês tanto o setor extrativo (-6,0%) como a indústria de transformação (-2,7%) apontaram taxas negativas, refletindo em grande parte as expansões mais acentuadas verificadas no mês anterior: 8,3% e 7,4%, respectivamente. Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral assinalou expansão de 1,9% em dezembro, após registrar expansão de 2,0% no mês anterior. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real assinalou queda de 4,0% no quarto trimestre de 2012, segundo trimestre seguido de crescimento, acumulando nesse período avanço de 4,5%.
No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 8,0% em dezembro de 2012, 36º resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. No fechamento do quarto trimestre de 2012, o valor da folha de pagamento real avançou 7,4% frente a igual período do ano anterior. O índice acumulado em 2012 assinalou expansão de 4,3%, repetindo o resultado observado em 2011 (4,3%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao crescer 4,3% em dezembro de 2012, apontou ganho de ritmo frente aos resultados de setembro (3,0%), outubro (3,2%) e novembro (3,8%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 8,0% em dezembro de 2012, com resultados positivos em 12 dos 14 locais investigados. As maiores influências positivas sobre o total nacional foram verificadas em São Paulo (9,4%), Região Norte e Centro-Oeste (14,6%), Paraná (12,9%), Santa Catarina (11,4%), Minas Gerais (4,8%), Região Nordeste (5,9%) e Rio Grande do Sul (6,1%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (-1,9%) e Bahia (-2,1%) assinalaram os resultados negativos nesse mês.
Setorialmente, ainda no índice mensal de dezembro de 2012, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 17 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (16,7%), produtos químicos (12,2%), máquinas e equipamentos (5,1%), produtos de metal (9,4%), outros produtos da indústria de transformação (16,3%), borracha e plástico (9,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,7%), minerais não-metálicos (11,4%), borracha e plástico (9,0%), meios de transporte (2,1%), refino de petróleo e produção de álcool (12,6%), têxtil (9,8%) e indústrias extrativas (4,7%).
No índice acumulado no ano de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,3%, com taxas positivas em todos os 14 locais investigados, com destaque para São Paulo (2,1%). Vale mencionar também as contribuições vindas de Paraná (9,5%), Minas Gerais (6,4%), Região Norte e Centro-Oeste (7,2%), Região Nordeste (5,1%), Rio de Janeiro (5,5%), Santa Catarina (5,4%) e Rio Grande do Sul (4,1%).
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