Em MS, ministro promete R$ 32 bilhões sem burocracia para empresas

Mais de R$ 32 bilhões em crédito e o fim da burocracia. Com essas promessas o ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, teve encontros com o empresariado de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (20).
Em Campo Grande, o ministro cumpre extensa agenda, com o objetivo principal de divulgar o programa Inova Empresa, lançado em março pelo governo federal. “Queremos compartilhar com as empresas os riscos da inovação tecnológica e do lançamento de novos produtos”, explicou Raupp, durante encontro com empresários na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), na tarde desta segunda.
O Inova Empresa disponibiliza, ao todo, R$ 32 bilhões para todo o país. A verba é dividida em áreas de atuação, e não por estados, e os editais estão sendo lançados aos poucos pelo ministério.
Somente um dos dez editais já foi finalizado, na área de novas energias. Neste segmento foram disponibilizados R$ 3 bilhões, e recebidas 299 propostas que pedem R$ 12,9 bilhões em empréstimos. As propostas estão sendo analisadas pelo Finep (Agência Brasileira da Inovação), vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
Na sexta-feira passada foi aberto o edital na área de defesa e aeronáutica e até o fim deste mês será a vez da publicação do edital do agronegócio. Após a abertura do edital, os interessados têm 90 dias para apresentar as propostas.
Sem tempo
Com o que chamou de “demanda reprimida”, Raupp se comprometeu em Mato Grosso do Sul a terminar, ou pelo menos, amenizar a burocracia para a liberação de recursos federais para a ciências e tecnologia.
“A burocracia é uma eterna inimiga a ser combatida”, frisou o ministro. “Nosso compromisso é que todo projeto seja avaliado em até 30 dias, quando será dada a resposta se haverá ou não o financiamento com juros subsidiados pelo governo”, prometeu Raupp.
A promessa foi comemorada pelo presidente da Fiems, Sérgio Longen. “É muito grande a burocracia, demora para sair um resultado, e muitas vezes a verba tem dificuldades para ser empregada. Com essa afirmação do ministro esperamos que esta situação seja resolvida”, comentou.