Depois de descobrir que Félix jogou Paulinha em uma lixeira, Pilar se recusa a ouvir as explicações do filho e exige que ele saia de casa e deixe a presidência do hospital San Magno. As cenas estão previstas para irem ao ar nos dias 19 e 20 de novembro.

César revela a verdade sobre o desaparecimento de Paulinha e Félix se vê obrigado a confessar o crime na frente de todos. Pilar ouve tudo e negando aos apelos do filho, pede para ficar sozinha.

“Mamy, não me olha dessa maneira. Diz alguma coisa, por tudo que é mais sagrado. Pensa em como estou me sentindo depois desses momentos terríveis. Nas palavras duras que a Paloma me disse. Pensa em tudo isso, mamy. Eu preciso conversar”, implora o vilão.

“Félix, eu preciso repetir que quero ficar sozinha? Você já explicou claramente na frente de toda família. Mais claro do que você foi, impossível”, responde Pilar.

“Mesmo assim, mamy, a gente precisa conversar. Eu sei que você deve estar horrorizada comigo”, insiste Félix.

“Horrorizada com você? Estou horrorizada comigo por ter te criado. Agora saia, Félix”.

Arrasado, o vilão diz para a mãe que está magoado com a situação, mas Pilar não recua. “Você está preocupado se eu te machuco, depois de você mesmo ter machucado tantas pessoas? Agora, pela última vez, saia do meu quarto! Saia! Você é um monstro”, ressalta.

Na manhã seguinte, mãe e filho se encontram durante o café e revelam que não dormiram. Pilar para conversar em particular com Félix no escritório.

“Félix, eu quero te dizer que ontem foi a noite mais chocante da minha vida. Pior até mesmo que quando eu perdi o seu pai. Eu li aquele laudo, que mostra que as impressões digitais conferem. Eu sei que, se fizerem mil laudos, todos dirão que você tocou naquele pano, que você roubou o bebê da Paloma e jogou numa caçamba”, dispara.

Félix ainda tenta se defender. “Mamy, eu não neguei. Eu mesmo confessei tudo”, alega.

“Não, você nem confessou. Você vomitou. Vomitou as palavras que estavam presas na sua garganta. Quanto ódio, Félix, quanto ódio pela sua irmã. Um crime tão horrendo não admite explicação possível. Sabe, Félix, eu acho que nós temos a mania de explicar muita coisa, mas quando uma pessoa comete um crime, o que vale é o crime. Eu errei sim, devo ter errado com você, porque eu nunca percebi que você seria capaz de fazer uma coisa dessas. E mesmo agora, que eu ouvi tudo de você, eu custo a acreditar”, rebate Pilar.

Félix tenta minimizar sua culpa alegando que Paulinha está bem e pede que a mãe esqueça tudo, mas Pilar se mostra impassível e exige que ele renuncie à presidência do hospital.

“Certos atos na vida não têm volta. A vida precisa ter limites. E você ultrapassou todos os limites. Eu acho que você devia ir pra cadeia. Eu também sofri anos pelo desaparecimento da Paulinha. Só por mim, você já merecia ir pra cadeia. Mas segundo seu pai, o crime já prescreveu. Hoje você vai pro hospital. Vai marcar uma reunião do conselho pro fim da tarde e vai renunciar à presidência, Félix”, ordena Pilar.

“Renunciar? Nunca, mamy, eu me recuso”, rebate o vilão.

“Então eu mesma convoco o conselho e anuncio que você não me representa mais. E tiro você da presidência. O que você prefere? Sair pelas próprias pernas ou de quatro, expulso por mim?”, desafia Pilar.

Félix acata a ordem da mãe, mas Pilar não se dá por satisfeita e expulsa o filho de casa.

“Félix, amanhã eu quero que você faça as malas e vá embora. Você está expulso desta casa”, diz Pilar.

“Mamy, o que você está dizendo? Se hoje não tivesse tudo tão sério, eu ia achar que é uma brincadeira, mas não, hoje não é dia pra fazer uma brincadeira desse tipo”, rebate Félix.

“É claro que eu não faria nenhuma brincadeira no clima que estamos vivendo. Estou sim te expulsando de casa, Félix. Eu te dou essa noite para você fazer suas malas, pegar seus objetos pessoais e ir embora”, enfatiza a mãe.

Sem ter como contestar, Félix deixa a mansão no dia seguinte e tenta se hospedar em um hotel de luxo. Chegando lá, ele descobre que seu cartão de crédito foi bloqueado.