Dono do prédio que funciona açougue abandonado no Leblon terá que viajar 500 Km para limpar sujeira do estabelecimento

Há cerca de um mês os funcionários do Açougue Mr Beff entregaram as chaves do local a um parente da dona do comércio, Alessandra França Carvalho. Com o corte da energia um forte odor de carne estragada passou a incomodar vizinho e estabelecimentos ao lado, prejudicados também com moscas. Após uma semana da queixa ser […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Há cerca de um mês os funcionários do Açougue Mr Beff entregaram as chaves do local a um parente da dona do comércio, Alessandra França Carvalho. Com o corte da energia um forte odor de carne estragada passou a incomodar vizinho e estabelecimentos ao lado, prejudicados também com moscas. Após uma semana da queixa ser registrada na Vigilância Sanitária Municipal o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes da Prefeitura) irá retirar o material dos freezeres, mas quem terá que fazer a limpeza no local será o proprietário do imóvel.

“Terei que viajar 500 km para ir a Campo Grande e ver a situação do prédio. Não recebo o aluguel faz alguns meses e não consigo falar com a dona do açougue faz algum tempo. Já estou encaminhando ao advogado esse problema para que seja conduzida uma ordem de despejo.Eles vão retirar a carne podre contudo serei eu que farei a limpeza com mais pessoas, pois o cheiro estará forte”, diz o locador, Lindomar Soler.

Alessandra chegou a responder brevemente uma mensagem enviada pelo dono da academia próxima ao açougue, Marcelo Sá. Ele avisou sobre a visita da Vigilância Sanitária ao estabelecimento, por conta da denúncia encaminhada ao órgão no dia 11 de outubro. Após pedir as chaves do local para que a carne pobre pudesse ser retirada o retorno da dona do comércio foi absolutamente breve.

“Já estou resolvendo o problema”, se limitou a dizer Alessandra no SMS.

Segundo moradores próximos ao Mr. Beef, que preferiram não se identificar, a dona do açougue seria filha de um fiscal da Secretaria Municipal de Saúde. Outro informação a respeito de Alessandra é a de que ela não estaria mais residindo em Campo Grande. Os três funcionários do Mr. Beff alegam também estarem com salários atrasados.

A reportagem tentou entrar em contato com a dona do açougue pelo telefone que o educador físico Marcelo Sá mandou a mensagem, todavia não obteve respostas. O fiscal da Vigilância Sanitária Municipal afirmou no local que não poderia autuar Alessandra por não tê-la encontrado. Segundo ele o transtorno de odor e moscas não se trata de um crime ambiental. 

Midiamax procurou a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde mas não foi atendido para esclarecimentos sobre a demora na Vigilância Sanitária Municipal visitar o açougue.

Últimas Notícias

Conteúdos relacionados