Dois meses antes do verão, aumenta registro de casos de dengue em Campo Grande

O verão ainda não chegou, mas o forte calor que já começa a tomar conta de Campo Grande desde outubro, alternado com chuvas, deve aumentar ainda mais os casos de dengue na cidade. A informação é do chefe do Serviço de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),  Alcides Ferreira: “Quanto menos chover e […]

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O verão ainda não chegou, mas o forte calor que já começa a tomar conta de Campo Grande desde outubro, alternado com chuvas, deve aumentar ainda mais os casos de dengue na cidade. A informação é do chefe do Serviço de Controle de Vetores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),  Alcides Ferreira: “Quanto menos chover e mais calor fizer, mais o mosquito da dengue vai se infestar”, explica.

Números

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), só  neste mês foram 69 casos, chegando à média de quatro casos por dia. Em 2013 já foram notificados 45.849 casos de dengue na cidade, com 8.968 casos confirmados.

Os números da Sesau mostram que durante o verão acontecem mais casos de dengue. As doze mortes causadas pela dengue neste ano aconteceram no verão, em janeiro e fevereiro, quando foram notificados mais de 35 mil casos, sendo cerca de 7.500 confirmados. 74 das 86 febres hemorrágicas de 2013 também foram nos dois primeiros meses no ano.

Em 2012, o mês com mais notificações foi dezembro, com 2.226 casos, com 422 confirmados, também o maior número do ano. A temperatura mais elevada, o nível de chuvas aumentado e o período de férias podem favorecer a proliferação do vetor transmissor da dengue, Aedes aegypti.

Medidas

O CCZ iniciou no dia 16 de outubro ações de combate à dengue com o uso do fumacê, com mais de 95 agentes. Os trabalhos vão atender os bairros abrangendo todas as regiões urbanas da cidade. “O trabalho de controle à dengue é feito o ano todo, mas agora estão intensificando as atividades”, conta Alcides.

De acordo com o chefe do Serviço de Controle de Vetores, é importante que o morador faça a sua parte. “O agente passa nas casas de dois em dois meses. Enquanto isso, o morador tem que tomar os cuidados, fazer a manutenção, retirar material que acumula água. Mais de 50% da prevenção à dengue depende do morador”, revela.

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