Divulgado nome de terceira vítima fatal da queda de bimotor em Manaus

Foi divulgado no final da tarde desta terça-feira o nome da terceira vítima fatal do acidente com um avião bimotor que caiu nesta manhã em Manaus. É o empresário Messias Alencar Neto. Os outros mortos foram o piloto Elso Miguel e o funcionário do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) do Amazonas, Aurélio Queiroz Simonetti.

Nesta tarde, a Aeronáutica informou que as investigações sobre as causas do acidente com o avião modelo Raytheon Aircraft, prefixo PR-OKK, da empresa Apuí Táxi Aéreo, deve levar mais de um ano para ser concluída. De acordo com o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Seripa 7), o bimotor não possui caixa-preta, e toda a apuração se dará com base em entrevistas dos sobreviventes e equipe de manutenção, além de análise dos destroços. O Seripa informou ainda que o avião não explodiu, mas sim pegou fogo após a colisão.

“Inclusive, entramos com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) para saber se o piloto chegou a relatar algum problema com a aeronave antes da queda”, completou. O Seripa-7 é responsável pelo acompanhamento do planejamento, gerenciamento e execução das atividades de voo nos estados de Rondônia, Roraima, Acre e Amazonas. Segundo Figueiredo, com o acidente de hoje, o Seripa-7 já registrou, neste ano, 12 acidentes na região, com sete mortes. Em 2012, foram nove acidentes.

Estado de saúde

O estado de saúde dos três sobreviventes do acidente é considerado grave. De acordo com boletim médico, divulgado pela Agência de Comunicação do Governo do Amazonas (Agecom), os três pacientes estão em coma induzido. Eles sofreram queimaduras em mais de 60% do corpo. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Estadual 28 de Agosto, no bairro Adrianópolis, na área centro-sul da capital amazonense.

Entre as vítimas, Adonay Campos, 43 anos, tem queimaduras em cerca de 60% do corpo; Vanessa Guedes Aguiar, 32 anos, apresenta queimaduras em 65% do corpo. O caso mais grave é o de Edson Oliveira Pavão, 30 anos, com queimaduras em 90% do corpo.