Dirigente diz que interesse por Bruno é “técnico” e minimiza importância da inocência

Vice-presidente do Boa Esporte, que vem negociando para contratar o goleiro Bruno, dependendo do resultado do julgamento marcado para o dia 4 de março, pelo assassinato de sua ex-amante Eliza Samúdio, Roberto Moraes revelou que não cabe ao clube fazer comentários sobre a inocência ou não do jogador que está na mira do time de […]

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Vice-presidente do Boa Esporte, que vem negociando para contratar o goleiro Bruno, dependendo do resultado do julgamento marcado para o dia 4 de março, pelo assassinato de sua ex-amante Eliza Samúdio, Roberto Moraes revelou que não cabe ao clube fazer comentários sobre a inocência ou não do jogador que está na mira do time de Varginha.

Roberto Moraes procurou conduzir o assunto sempre pelo lado técnico, em função da procura pelo Boa Esporte de um goleiro em condições de solucionar uma carência dessa posição. “Temos necessidade de contratar um goleiro para chegar e ser o dono da posição, a gente pensou e no final do ano fizemos proposta para o advogado do atleta (Bruno) e se as coisas acontecerem a gente tem interesse em trabalhar com ele no Boa Esporte”, afirmou.

No sábado, em nota oficial, assinada pelo presidente Ronê Moraes, o Boa Esporte admitiu ter iniciado tratativas com advogados de Bruno para contratar o ex-goleiro do Flamengo, dependendo do resultado do julgamento. O arqueiro e sua ex-mulher Dayane Rodrigues do Carmoserão julgados em 4 de março, em Contagem.

Roberto Moraes não quis falar sobre a expectativa de Bruno ser libertado. “A gente entrou em contato, mas não temos certeza e tranquilidade que as coisas possam acontecer, temos de aguardar a Justiça, esperar e ver o procedimento da Justiça para ver se poderemos ou não contratar o jogador”, destacou.

O dirigente não se mostrou preocupado com uma possível reação contrária dos jogadores do Boa Esporte, caso a contratação venha a ser concretizada, em função das acusações respondidas na Justiça por Bruno, que está preso há mais de dois anos. “Cada um é cada um e todos são trabalhadores normais. Se colocar dessa forma, as pessoas não podem errar e não tem direito de pagar por seus erros. A sociedade tem de abrir espaço para essas pessoas retornarem e voltarem a ter sua vida normal”, disse.

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