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Direção Nacional do PSD decide em junho se troca de comando em MS

Diante do pedido de intervenção em Mato Grosso do Sul, a Direção Nacional do PSD pode tirar o ex-suplente de senador Antonio João Hugo Rodrigues da presidência do partido. A decisão deverá sair até o final do próximo mês. Segundo o secretário nacional da legenda, Saulo Queiroz, um grupo de correligionários protocolou pedido para destituir […]
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Diante do pedido de intervenção em Mato Grosso do Sul, a Direção Nacional do PSD pode tirar o ex-suplente de senador Antonio João Hugo Rodrigues da presidência do partido. A decisão deverá sair até o final do próximo mês.

Segundo o secretário nacional da legenda, Saulo Queiroz, um grupo de correligionários protocolou pedido para destituir Antonio João. “O que existe é uma proposta que está sendo analisada, de conhecimento público, de pessoas filiadas ao partido aí que pediram uma intervenção para mudar o comando”, relatou.

O motivo da destituição seria o fraco desempenho do PSD nas eleições municipais de 2012. “A alegação básica e, isso eu sei, é o desempenho medíocre que teve na eleição, elegeu apenas um prefeito, teve um resultado fraco na eleição de vereador, é isso”, comentou Saulo, sem revelar o nome dos filiados responsáveis pelo pedido.

De acordo com o dirigente nacional, o julgamento ainda não tem data marcada, mas deve ocorrer até o final do próximo mês. “Até o final de junho tem que ser examinado para ser tirado de pauta, será analisado em uma reunião da executiva do partido, mas não foi colocado em pauta ainda”, disse.

Questionado se pode voltar a Mato Grosso do Sul para assumir o comando regional do PSD, Saulo admitiu ter um projeto, mas não confirmou sua vinda. “Estou com uma tarefa de montar aí um projeto, mas ainda é um projeto, não tem nada definido, está meio longe”, comentou.

Ele ainda ponderou que não gosta “de trabalhar em política com hipóteses”. “Não sei se a executiva vai aprovar ou não qualquer tipo de mudança, a hora que aprovar é um assunto que eu converso”, completou.

O dirigente, no entanto, evidenciou carinho especial pelo Estado. “Mato Grosso do Sul é a história da minha vida, cheguei ao Estado em 1972, fui diretor do Banco do Brasil, fui secretário, depois, deputado”, destacou.

Nos bastidores políticos, comenta-se a possibilidade de Saulo voltar ao Estado para concorrer a deputado federal, em 2014. Segundo ele, Mato Grosso do Sul é o único no País onde o PSD não tem representante na Câmara Federal nem na Assembleia Legislativa.

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