Dilma lamenta morte do governador de Sergipe: ‘perdi um grande amigo’

A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), que lutava contra um câncer de estômago. “Eu perdi um grande amigo”, escreveu Dilma no Twitter. Déda morreu na última madrugada, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a complicações de uma neoplasia gastrointestinal. Em nota, Dilma acrescentou que […]

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A presidente Dilma Rousseff lamentou nesta segunda-feira a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), que lutava contra um câncer de estômago. “Eu perdi um grande amigo”, escreveu Dilma no Twitter. Déda morreu na última madrugada, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a complicações de uma neoplasia gastrointestinal.

Em nota, Dilma acrescentou que Déda era capaz de recitar poesia, “inclusive as próprias, com a força de um grande artista e a naturalidade de um repentista. Ao mesmo tempo, era capaz de aprimorar uma discussão com uma lógica irretocável”. Ainda no documento, a presidente ressaltou que o governador de Sergipe foi “um exemplo de coragem na saúde e na doença e um exemplo de caráter na vida privada e na trajetória pública”.

Marcelo Déda foi internado no dia 27 de maio com quadro de dificuldade alimentar, e estava licenciado do cargo desde então. No último dia 29 de junho, o governador foi submetido a uma cirurgia para extração do baço, cujo procedimento ocorreu de forma satisfatória, deixando a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no dia 6 de julho e recebendo alta-médica do hospital Sírio-Libanês no dia 24 daquele mês. Apesar da alta, as sessões de quimioterapia continuaram e o governador não resistiu às complicações de saúde.

Advogado formado pela Universidade Federal de Sergipe, o político estava no segundo mandato. Em seu lugar, assumirá o vice-governador, Jackson Barreto (PMDB). Natural do município de Simão Dias (SE), Déda militava na política desde a década de 1970, nos movimentos secundaristas, quando conheceu o então dirigente sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Militante do PT, no início dos anos 1980, Marcelo Déda foi fundamental na consolidação da legenda no Estado.

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