Deputados temem confronto entre fazendeiros e índios no MS
Em 2003, o município de Iguatemi foi palco de um grave confronto entre indígenas e fazendeiros, que resultou em vários feridos. Sobre a ponte do rio que leva o nome da cidade houve luta e esfaqueamentos. A cena pode se repetir mais uma vez dez anos depois. É o que teme o deputado estadual Lidio […]
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Em 2003, o município de Iguatemi foi palco de um grave confronto entre indígenas e fazendeiros, que resultou em vários feridos. Sobre a ponte do rio que leva o nome da cidade houve luta e esfaqueamentos. A cena pode se repetir mais uma vez dez anos depois. É o que teme o deputado estadual Lidio Lopes (PEN).
Na sessão desta terça-feira (29), Lidio usou a tribuna para revelar que 17 propriedades rurais da região de Iguatemi e Japorã estão invadidas e alertou que os fazendeiros não ficarão acuados. “Há um grande temor na região do Conesul. A população está com medo. O desespero é muito grande, já que os proprietários não sairão das fazendas, vão lutar até o fim”, afirmou.
Lidio informou que indígenas do Paraguai somaram-se aos índios brasileiros durante as invasões. “Estou fazendo um clamor para que a Força Nacional atue na fronteira do país para evitar que os índios paraguaios invadam as propriedades rurais”.
A deputada Mara Caseiro (PTdoB) também expôs sua indignação. “Um dos fazendeiros me ligou pedindo ajuda horas antes de sua propriedade ser invadida. Os policiais federais estavam por lá fazendo a proteção dos indígenas. E o direito a propriedade quem protege? Que país é esse?“, questionou a parlamentar.
Paulo Corrêa (PR) acusou de “picareta” o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “Quem promete e não cumpre é picareta. O ministro esteve em Mato Grosso do Sul, afirmando que compraria as propriedades tituladas com os TDAs [Títulos da Dívida Agrária] e até agora nada foi resolvido. Se ocorrer morte neste conflito, o crime deve ser imputado ao ministro”, ressaltou.
Mais uma vez, os deputados fizeram um apelo para que o Governo Federal resolva definitivamente os conflitos fundiários indígenas no Estado. “É uma guerra civil. Perdeu-se a ordem. Perdeu-se o compromisso com a nação. Presidente Dilma Rousseff olhe pelo Mato Grosso do Sul antes que mais mortes aconteçam”, clamou Mara.
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