Depois de revelação de escândalo, Santa Casa flagra novas tentativas de burlar fila do SUS

Após a revelação de suposto esquema que burlava a fila do SUS, a Santa Casa identificou novas tentativas de atuação dentro do hospital. Segundo apurado pelo Midiamax, foram fagradas pelo menos três tentativas de internação ‘fora de hora’

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Após a revelação de suposto esquema que burlava a fila do SUS, a Santa Casa identificou novas tentativas de atuação dentro do hospital. Segundo apurado pelo Midiamax, foram fagradas pelo menos três tentativas de internação ‘fora de hora’

Após a revelação de suposto esquema que burlava a fila do SUS (Sistema Único de Saúde), a Santa Casa de Campo Grande identificou novas tentativas de atuação dentro do hospital. Segundo apurado pelo Midiamax, pelo menos três operações ‘fora de hora’ foram canceladas pela Sata Casa.

Os casos teriam sido flagrados na noite de quarta-feira (17), quando pacientes tentavam dar entrada na internação pela porta da emergência. A reportagem apurou que eles necessitavam de cirurgia eletiva sem urgência ou emergência, mas pulariam fila de cirurgias se conseguissem se internar no hospital.

As internações supostamente ilegais teriam sido identificadas a tempo pela direção da Santa Casa, que mandou outro médico analisar os pacientes. Como os casos não eram de emergência, teriam sido liberados.

A presidência da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) confirmou que após terem mudado as normas de controle, casos de cirurgias eletivas tentando pular a fila do SUS pela entrada da emergência já teriam sido identificados, mas não especificou quantos seriam.

Teslenco informou durante coletiva na manhã desta quinta que soube de novos casos depois da demissão do funcionário João Alberto Soares de Oliveira, suspeito de participar de um suposto esquema.

“Sabemos de casos similares por esses dias, depois da demissão do funcionário”, relatou Wilson Teslenco, presidente da ABCG, sem revelar detalhes.

Funcionário

João Alberto foi demitido por dar os próprios dados pessoais para realizar a internação do paraguaio Claudio Ramirez, no início de junho. Ele foi demitido pela ilegalidade da internação, mas não foi confirmada a cobrança de propina.

“Ele (João) falou que teve ordem de dois médicos para ‘ajudar’ na internação, é muita bondade”, ironizou Teslenco.

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