Depois de recusarem proposta do governo, PMs e bombeiros organizam protesto no sábado

Durante assembleia dos policiais e bombeiros militares de Campo Grande, realizada nesta quinta-feira (16), a última proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado foi rechaçada pela categoria. Agora, eles se organizam para realizar um ato público no próximo sábado (18), às 10h, na Praça do Rádio Clube, região central de Campo Grande, para […]

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Durante assembleia dos policiais e bombeiros militares de Campo Grande, realizada nesta quinta-feira (16), a última proposta de reajuste salarial apresentada pelo Governo do Estado foi rechaçada pela categoria.

Agora, eles se organizam para realizar um ato público no próximo sábado (18), às 10h, na Praça do Rádio Clube, região central de Campo Grande, para chamar a atenção da sociedade.

Além da manifestação, os servidores militares estão organizando uma nova assembleia da categoria, desta vez com policiais e bombeiros de todo o Estado. O encontro está marcado para a próxima segunda-feira (20), no mesmo horário, na sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

Para o presidente da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), Edmar Soares da Silva, a possibilidade de um aquartelamento é iminente.

“Se não chegar até a categoria uma proposta convincente, eu vou propor o aquartelamento na segunda-feira. Espero que a tropa me acompanhe e arco com toda e qualquer responsabilidade sobre essa mobilização. Se alguém for preso, que seja o presidente”, cravou.

Segundo informações da ACS, repassadas por meio da assessoria de imprensa, a categoria pleiteava, desde o ano passado, uma política de valorização até 2015. Após a negociação salarial de 2012, porém, compromissos assumidos pelo governador André Puccinelli (PMDB) não foram cumpridos, segundo Edmar.

“Hoje tem policial comprando fardamento e coturno. Daqui a pouco vão começar a comprar armas e munições. No ano passado eu assumi a responsabilidade, mas essa responsabilidade é toda do governo”, completou.

Puccinelli apresentou um reajuste de 7% em 2013, 8% em 2014 e, em 2015, 14% e 20% para cabos e soldados, respectivamente. Como essa proposta foi rejeitada, agora, a categoria vai aguardar um novo comunicado do Executivo até segunda-feira.

“Vamos sugerir também a instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) com o intuito de saber para onde estão sendo destinados os recursos da segurança pública. A PM não está sendo contemplada”, afirmou.

Todos os policiais militares do Estado foram convocados para a manifestação pelo presidente da ACS. Edmar informou que todos deverão trajar camisetas pretas, em sinal de protesto, e, se possível, levar familiares para o movimento. “É por eles que estamos aqui”, justificou.

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