Depois de negar financiamento, prefeito promove sindicalista que lhe ajudou a enfrentar rival
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), está demonstrando fidelidade a quem lhe ajuda a enfraquecer adversários políticos. Nesta quinta-feira (12) o prefeito demonstrou a lealdade ao promover o servidor público Pedro Félix de Souza para o posto de coordenador do setor administrativo de perícia em saúde no Instituto Municipal de previdência de Campo Grande […]
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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), está demonstrando fidelidade a quem lhe ajuda a enfraquecer adversários políticos. Nesta quinta-feira (12) o prefeito demonstrou a lealdade ao promover o servidor público Pedro Félix de Souza para o posto de coordenador do setor administrativo de perícia em saúde no Instituto Municipal de previdência de Campo Grande (IMPCG).
A nomeação foi feita apenas em dezembro, mas a promoção já é válida desde 1º de agosto. Pedro Félix protagonizou briga com Marcos Tabosa, adversário de Bernal, na disputa pelo Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande (Sisem) em junho deste ano. A época, o Sisem denunciou Bernal por financiar adversários, mas o prefeito negou que estivesse ajudando chapa.
“Ele quer transformar sindicalizados em massa de manobra. Em vez de se preocupar com propostas, fica agredindo e inventando histórias. O tabosa está fazendo o discurso da discórdia. Ele não apresenta propostas e diz que nós estamos apoiando o concorrente para distorcer a realidade. Que vença quem conquistar a confiança dos funcionários”, disse o prefeito na ocasião.
Revoltado com a “interferência” de Bernal, Tabosa chegou a procurar o Ministério Público Estadual (MPE) para fazer a denúncia, dizendo que ele poderia repassar o dinheiro retido do imposto, que deveria ser depositado ao sindicato, para a campanha da Chapa 2 e para a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Tabosa chegou a apresentar documentos que mostram a ligação de um assessor técnico da prefeitura com Pedro Félix. Segundo a denúncia, Pedro Félix teria enviado um e-mail para o assessor informando de que precisaria de R$ 35.570,00 para financiar a campanha. O sindicato também acusou Bernal de ceder servidores da chapa adversária para o IMPCG, onde cumprem carga horária de apenas seis horas por dia.
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