O delegado aposentado Paulo Magalhães, assassinado ontem (25), está sendo velado nesta manhã no cemitério Parque das Palmeiras. No local, policiais comentam sobre a atuação de Magalhães e afirmam que ele era conhecido sobre resolver casos de homicídio em tempo recorde.

Segundo Eder Redó, 50 anos, também delegado aposentado, comentou que quando trabalhou com Magalhães em 1997, enquanto ainda era agente, o delegado falecido revolucionou a maneira de trabalhar.

“Ele comparava a Delegacia de Homicídios com a polícia de Londres, a Scotland Yard. Ele escrevia bem grande no quadro: DH 100% dos casos resolvidos e Scotland Yard 94%. Com essa maneira ele incentivava muito os policiais e se tornou muito querido”, afirmou.

Eder disse se considerar um “discípulo de Magalhães” e contou vários casos que seu “mestre” resolveu, como de um asiático morto no Inferninho, em Campo Grande e em poucas horas Magalhães descobriu que foi morto por uma dívida de uma venda de um pneu em uma boca de fumo.

“Ele vivia sorrindo porque fazia o que gostava. Ele também ou era amado ou odiado. Quando ele conversava se inspirava no colunista Arnaldo Jabor para falar”, contou.

Os policiais no local afirmam que não têm dúvidas de que é um crime encomendado e aguardam a investigação confirmar. Magalhães deixa uma filha de 11 anos e um enteado.