Delcídio acredita que eleição de 2014 fará adversário trocar de partido

O senador Delcídio Amaral (PT) avalia que muita coisa ainda vai acontecer antes de junho de 2014, quando termina o prazo para as convenções partidárias. Ele avalia que ainda é cedo para fechar alianças, visto que até setembro, prazo final para troca de partidos, muita coisa deve mudar e candidatos adversários podem trocar de sigla para tentar viabilizar candidatura.

“É difícil fechar aliança, porque tem mudança partidária. Há possibilidade de troca em função de 2014. Eu acredito que adversários nossos vão trocar de partido”, avaliou. Sobre as possíveis trocas, Delcídio avalia que podem ser boas ou ruins e dependerá da opção partidária.

Embora diga que não há problemas, o PMDB enfrenta um grande dilema na escolha do candidato para enfrentar Delcídio. Interessados em concorrer para Governo e Senado, Nelsinho e Simone Tebet (PMDB) pressionaram Puccinelli para uma decisão antes de junho, o que desagradou o líder peemedebista.

Puccinelli disse que vai respeitar a vontade da dupla e anunciar se será candidato ou não até o final de março. Porém, a declaração de que não foi pressionado deixou clara a insatisfação dele, embora esconda. “Ninguém dá ultimato no André. Nem do lado e nem contrário. Se ele disse que deu ultimato para o André, claro que o partido decide, mas digo: porta aberta é serventia da casa”.

Além do PMDB, o PSDB do deputado federal Reinaldo Azambuja também demonstrou interesse em lançar candidatura. Deputados chegaram a levantar a possibilidade de Azambuja trocar de partido e ingressar no PSB para fazer aliança com Delcídio, mas o deputado tratou de negar, afirmando que não sairá do PSDB. Ele disse ainda que será candidato ao Governo do Estado se Puccinelli e Delcídio fizerem uma dobradinha entre PT e PMDB.