Defensoria: donos da Kiss têm 5 imóveis e R$ 500 mil bloqueados

Dez dias após garantir na Justiça o bloqueio dos bens dos dois sócios proprietários da Boate Kiss, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul informou nesta quinta-feira que ainda não foi concluída a indisponibilidade de imóveis, veículos e recursos financeiros de Kiko Spohr e Mauro Hoffmann. Até o momento, foram bloqueados cinco imóveis e […]

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Dez dias após garantir na Justiça o bloqueio dos bens dos dois sócios proprietários da Boate Kiss, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul informou nesta quinta-feira que ainda não foi concluída a indisponibilidade de imóveis, veículos e recursos financeiros de Kiko Spohr e Mauro Hoffmann. Até o momento, foram bloqueados cinco imóveis e uma conta bancária com cerca de R$ 500 mil. O objetivo, segundo o defensor público André Magalhães, é garantir recursos para futuras indenizações às famílias das vítimas do incêndio que deixou mais de 230 mortos em Santa Maria (RS).

“Nós recebemos uma informação verbal, que um cartório passou por telefone pra gente, de que já teria verificado a existência de cinco imóveis em nome do Mauro (Hoffmann)”, afirmou o defensor. A conta bancária bloqueada estaria no nome de uma segunda empresa pertencente a Hoffmann.

De acordo com o defensor público, os valores bloqueados não serão suficientes para cobrir as futuras indenizações aos familiares das vítimas da tragédia. “Acreditamos que esses valores não serão suficientes para fazer eventual indenização. Em que pese não sabermos a priori qual vai ser o valor pedido em cada caso, e tendo em vista que são milhares de pessoas que devam ser indenizadas – não só as pessoas que morreram, como também familiares, sobreviventes e outras que possam se sentir lesadas pela tragédia. Esse valor deve bater na casa de milhões de reais”, estimou Magalhães.

O defensor público acredita que, caso seja comprovada a responsabilidade do poder público na tragédia, Estado e município também poderão ser condenados a indenizar as famílias. “Se o juiz entender que há responsabilidade, Estado e município podem responder também”, afirmou.

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