Cruzeiro quer proibir organizadas de utilizarem marca do clube

Na próxima segunda-feira o Cruzeiro estará mais uma vez no banco dos réus por causa do comportamento de alguns torcedores ditos organizados. O clube será julgado pela briga envolvendo membros da Pavilhão Independente e Máfia Azul no jogo contra o Bahia e deverá ter uma punição severa por ser reincidente, podendo perder de um até […]

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Na próxima segunda-feira o Cruzeiro estará mais uma vez no banco dos réus por causa do comportamento de alguns torcedores ditos organizados. O clube será julgado pela briga envolvendo membros da Pavilhão Independente e Máfia Azul no jogo contra o Bahia e deverá ter uma punição severa por ser reincidente, podendo perder de um até dez jogos.

Revoltada com as constantes brigas entre as facções e consequentemente as punições ao clube celeste, que foi condenado a perda de dois mandos de campo depois dos incidentes no clássico contra o Atlético-MG, a diretoria trabalha junto com o departamento jurídico para vetar a exploração da marca do clube por essas torcidas.

A ideia partiu do presidente Gilvan de Pinho Tavares junto aos conselheiros. Os diretores do Cruzeiro entendem que o motivo principal dos confrontos entre as duas torcidas é financeiro, pois essas torcidas arrecadam uma boa quantia explorando a marca do clube com vários tipos de materiais e os membros da Pavilhão são dissidentes da Máfia Azul.

Assim, as torcidas organizadas não poderiam utilizar o escudo do clube em seus uniformes ou demais artigos. A diretoria celeste cortou os laços com as organizadas desde o jogo contra o Atlético-MG. Esses torcedores tinham o privilégio de adquirir ingressos sem fila, mas isso acabou depois da briga. O presidente já havia cortado os bilhetes gratuitos e ajuda financeira com transporte.

O último ato da briga que deixou os cruzeirenses irritados foi no jogo contra o Bahia, que causou prejuízo financeiro, já que a festa programada pela diretoria foi cancelada, e poderá causar prejuízo técnico, pois o time poderá perder vários mandos de campo no próximo Brasileirão e ter sua campanha comprometida.

Em entrevista a Rádio Itatiaia nesta sexta-feira, o diretor de futebol Alexandre Mattos voltou a criticar as facções e pediu uma atitude dos poderes públicos. “Acho que essas pessoas têm que sumir, o lugar deles é na cadeia. A gente fala isso dez vezes para o Ministério Público tomar providência, porque infelizmente o clube não pode fazer nada. A polícia fez, prendeu, está na hora de condenar”, desabafou.

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