Criança encontrada no interior de SP pode não ser de Coxim, afirma Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar de Coxim acredita que a criança encontrada abandonada em Lorena, interior de São Paulo pode não ser natural da cidade sul-mato-grossense. Segundo o órgão, o mais provável é que a criança e sua família possam ter passado pela cidade ou até mesmo ter estabelecido residência por um período. De acordo com o […]
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O Conselho Tutelar de Coxim acredita que a criança encontrada abandonada em Lorena, interior de São Paulo pode não ser natural da cidade sul-mato-grossense. Segundo o órgão, o mais provável é que a criança e sua família possam ter passado pela cidade ou até mesmo ter estabelecido residência por um período.
De acordo com o conselheiro tutelar de Coxim, Sergiomar Gomes Inacio, trata-se de um caso diferente pela criança ter sido encontrada no interior de São Paulo e pelo fato da contradição da criança em alguns pontos do seu depoimento ao juiz da Vara da Infância e da Juventude de Lorena.
“Outro indício que a criança possa não ser daqui é o fato de até o momento não termos nenhum tipo de boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da criança. Na primeira semana daremos prioridade a este caso, realizando buscas mais intensivas sobre qualquer fato relacionado a essa criança, a partir de amanhã divulgaremos nas rádios informações sobre o caso para ver se conseguimos algum tipo de informação sobre o caso”, afirmou Sergiomar.
O CASO
Uma criança foi encontrada há quase dois meses abandonada na Vila dos Comerciários na cidade de Lorena, interior de São Paulo. De acordo com a versão apresentada pelo menino que se identificou como Carlos Júnior da Silva Almeida, os pais teriam ordenado que o menino pedisse esmola na cidade e, diante da recusa, o abandonaram.
De acordo com o juiz da Vara da Infância e Juventude, José Fabiano Camboim de Lima, a criança disse que teria 4 anos, mas educadores acreditam que ele tenha entre 6 e 7 anos e também se referiu a Coxim como uma cidade do Espírito Santo (ES).
O menino está abrigado na Associação de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Lorena enquanto a polícia e a Justiça tenta identificar os pais ou algum parente da criança. Caso isso não aconteça, ele poderá ser encaminhado para adoção, no entanto não há prazo para que isso ocorra.
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