Crescimento do emprego nos EUA se acelerou antes da paralisação do governo
O crescimento do emprego nos Estados Unidos provavelmente se acelerou ligeiramente em setembro, sugerindo que a economia desfrutou de um crescente impulso antes de a disputa sobre o orçamento em Washington reduzir um pouco a sua força. Os postos de trabalho não-agrícola nos Estados Unidos devem ter aumentado em 180 mil em setembro, acima do […]
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O crescimento do emprego nos Estados Unidos provavelmente se acelerou ligeiramente em setembro, sugerindo que a economia desfrutou de um crescente impulso antes de a disputa sobre o orçamento em Washington reduzir um pouco a sua força.
Os postos de trabalho não-agrícola nos Estados Unidos devem ter aumentado em 180 mil em setembro, acima do ganho de 169 mil em agosto, de acordo com uma pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego teria se mantido em 7,3 por cento, a mais baixa em quase cinco anos.
O Departamento do Trabalho divulgará seu relatório mensal de emprego nesta terça-feira, mais de duas semanas mais tarde do que o inicialmente previsto, devido à paralisação parcial do governo federal no início deste mês.
Os dados geralmente definem o tom dos mercados financeiros globais, mas economistas ponderaram que a paralisação diminuiu sua importância, com a opinião generalizada de que as autoridades do Federal Reserve vão adiar a redução do programa de estímulo até que fique mais clara a magnitude do dano econômico causado pela batalha política sobre o orçamento.
“O Fed vai adotar uma abordagem cautelosa”, disse o economista-chefe da Comerica, Robert Dye, já que a paralisação parcial do governo trouxe novos problemas à economia.
As autoridades do Fed se reunirão na próxima semana para discutir a política monetária. Eles surpreenderam os mercados no mês passado ao manter o programa de compra de títulos ao ritmo atual de 85 bilhões de dólares por mês, dizendo que queriam ver mais evidências de uma recuperação sólida.
Agora, muitos economistas acreditam que o Fed vai esperar até o próximo ano antes de reduzir seu estímulo econômico. “Nós continuamos a acreditar que a primeira redução não será antes de março”, disse Michelle Girard, economista-chefe do RBS.
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