As cidades de e Três Lagoas sediam a partir desta segunda-feira (19), reuniões da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Assembleia Legislativa. A comissão investiga possíveis irregularidades nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) para 11 municípios de Mato Grosso do Sul. Os depoimentos serão colhidos nas câmaras Municipais das respectivas cidades às 14 horas.

Em Paranaíba – distante a 413 km de Ca mpo Grande,  a oitiva será na segunda (19). Os deputados vão ouvir o Secretário Municipal de Saúde, Antonio João Grande de Mello, o ex-Secretário Municipal de Saúde, Luciano Aparecido da Silva, o Presidente do Conselho Municipal de saúde, Izaias Martins Severino, o Diretor-presidente da Santa Casa de Misericórdia, Jair Alves de Souza, e o ex-Diretor da unidade, José Homero de Freitas.

Já em Três Lagoas – distante a 338 km de campo Grande, a oitiva é na terça-feira (20). Os parlamentares ouvem a Secretária Municipal de Saúde, Eliane Cristina Figueiredo Brilhante, o ex-Secretário Municipal de Saúde, Sérgio Luiz dos Santos Geremias, a Diretora-geral do Hospital Auxiliadora, Irmã Aurélia Briaschi, a ex-diretora da unidade, Irmã Elvanir Dorneles Nogueira, o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Edson Aparecido de Queiroz e o ex-Presidente do Conselho Municipal de Saúde, Alex Sandro Ribeiro Cardoso.

Segundo o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, as oitivas serão muito importantes, pois os municípios são dois grandes pólos da região leste do Estado.

“Paranaíba e Três Lagoas são municípios importantes porque concentram elevado índice populacional. Precisamos saber como está sendo oferecido o atendimento de saúde à população dessas localidades”, comentou.

CPI da Saúde em MS

A CPI da Saúde em MS foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, , Ponta Porã e . A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, o do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz, e o ex-secretário municipal de saúde da capital, .

Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, e o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana e Jardim.