Conselhos estadual e municipal de saúde querem tornar Hospital do Câncer público

Os Conselhos Estadual e Municipal de Saúde pretendem tornar o Hospital do Câncer de Campo Grande público. A afirmação foi feita pelo secretário do Conselho Municipal, Sebastião de Campos, nesta segunda-feira (20), durante oitiva da CPI da Saúde na Câmara. O HC é uma entidade filantrópica e atua no combate ao Câncer. Segundo Campos tornar […]

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Os Conselhos Estadual e Municipal de Saúde pretendem tornar o Hospital do Câncer de Campo Grande público. A afirmação foi feita pelo secretário do Conselho Municipal, Sebastião de Campos, nesta segunda-feira (20), durante oitiva da CPI da Saúde na Câmara. O HC é uma entidade filantrópica e atua no combate ao Câncer. Segundo Campos tornar o hospital público seria uma forma de obrigar Governo e Município a investir nas instalações.

O secretário informou que está sendo feito um levantamento de todo o patrimônio do HC. Após esse trabalho, segundo ele, a intenção de ambos os conselhos é pedir a desapropriação do terreno, para poder tornar o hospital público.

“Quando o serviço está terceirizado, os entes públicos (Estado e Município) não têm obrigação e acabam jogando a responsabilidade para o privado. Agora se ele se tornar público tudo muda de figura”, explicou Campos.

Questionado sobre a atuação do conselho em relação as irregularidade apontadas durante Operação Sangue Frio, Campos informou que desde 2007 eles vêm denunciando a situação.

“O conselho municipal não tem poder de polícia. Então nos encaminhamos as denúncias. Em 2007 foi liberada a autorização para a Neorad atuar. Nessa mesma época já haviam denúncias contra o médico Adalberto Siufi, que já era chefe no Hospital Universitário. ”, contou.

Campos disse ainda que a divisão dos serviços foi uma orientação dos Conselhos Estadual e Municipal. “Acontece que em 2010 a orientação era para que o Hospital Regional ficasse com a quimioterapia, o Hospital Universitário com a radioterapia. Mas como o HU estava sucateado, acabou que a CIB (Comissão Intergestores Bipartite) resolveu mandar o serviço para o HC. Tanto que na época o governo do Estado foi o primeiro a credenciar os tratamentos”, finalizou.

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