Pular para o conteúdo
Geral

Conselho Curador do FGTS vai refinanciar dívida habitacional de agentes financeiros

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em reunião na tarde de hoje (14), decidiu refinanciar a dívida de agentes financeiros que receberam crédito do fundo até 2001 para operações habitacionais. São 26 agentes financeiros e cooperativas habitacionais que pegaram dinheiro emprestado do FGTS para construção e comercialização de imóveis […]
Arquivo -
Compartilhar

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em reunião na tarde de hoje (14), decidiu refinanciar a dívida de agentes financeiros que receberam crédito do fundo até 2001 para operações habitacionais. São 26 agentes financeiros e cooperativas habitacionais que pegaram dinheiro emprestado do FGTS para construção e comercialização de imóveis de baixa renda, mas não realizaram o pagamento referente ao empréstimo. Com a medida, o conselho espera reaver até R$ 8 bilhões para o fundo.

Nesse novo cálculo, o FGTS abre mão de R$ 200 milhões, refinanciando as dívidas em até 240 meses e fixando a taxa de juros em 3% até 2026. Após esse período, as taxas serão corrigidas pela taxa referencial de juros, acrescida de 6%. Antes, as dívidas eram financiadas em até 120 meses e as taxas de juros eram superiores a 3%, chegando a até 6%.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, se mostra otimista em reaver recursos do FGTS. “É uma expectativa de se recuperar os recursos do fundo. Por isso, a proposta de renúncia de R$ 200 milhões para recuperar R$ 8 bilhões”.

O secretário executivo do Conselho Curador, Quênio França, alerta que esse acordo não alcança o cidadão que comprou seu imóvel. “A medida não alcança o mutuário. Aquele que honrou suas obrigações contratuais não é alcançado pela medida. A medida é para os agentes que receberam do mutuário ou deram condições e incentivos para o mutuário e não repassaram esses recursos para o FGTS”.

Os agentes financeiros em débito com o FGTS não obtém o certificado de regularidade do fundo não podendo, portanto, participar de contratações públicas e convênios, além de ter restrições de crédito. O fundo pode, ainda, executar garantias, tomando bens desses agentes.

Para França, essa é uma boa oportunidade para os agentes devedores voltarem aos negócios. “Muitos desses agentes financeiros, nesse momento do Programa Minha Casa, Minha Vida, poderão novamente produzir e participar desse momento muito bom para o crédito, para produção de novas unidades”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Durante chuva forte em Campo Grande, asfalto cede e abre ‘cratera’ na Avenida Mato Grosso

Bebê que teve 90% do corpo queimado após chapa de bife explodir morre na Santa Casa

Com alerta em todo o Estado, chuva forte atinge Campo Grande e deixa ruas alagadas

Tatuador que ficou cego após ser atingido por soda cáustica é preso por violência doméstica

Notícias mais lidas agora

Menino de 4 anos morre após tomar remédio controlado do pai em Campo Grande

Pedágios

Pedágio em rodovias da região leste de MS fica 4,83% mais caro a partir do dia 11 de fevereiro

Vítimas temem suposta pressão para abafar denúncias contra ‘fotógrafo de ricos’ em Campo Grande

Morto por engano: Trabalhador de usina foi executado a tiros no lugar do filho em MS

Últimas Notícias

Política

‘CPI do Consórcio Guaicurus’ chega a 10 assinaturas e já pode tramitar na Câmara

Presidente da Câmara, Papy (PSDB) não assinou pedido da CPI após defender mais dinheiro público para empresas de ônibus em Campo Grande

Cotidiano

Decisão de Trump de taxar aço pode afetar exportação de US$ 123 milhões de MS

Só em 2024, Mato Grosso do Sul exportou 123 milhões de dólares em ferro fundido para os EUA

Transparência

MPMS autoriza que ação contra ex-PGJ por atuação em concurso vá ao STJ

Ação pode anular etapa de concurso por participação inconstitucional de Magno

Política

Catan nega preconceito após Kemp pedir respeito à professora trans

Fantasia de ‘Barbie’ da professora não foi considerada exagerada por outros deputados