O projeto anunciado pelo prefeito de Campo Grande Alcides Bernal sobre a diminuição de R$0,05 no valor do passe de ônibus não deve ser votado nesta terça-feira (5) pela Câmara. Alegando confusão na explicação da prefeitura, a vereadora Grazielle Machado  (PMDB) diz que o projeto não sai hoje do papel.

“Há uma divergência no que diz a diretora da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande, a Ritva, e o secretário Ben Hur, de Finanças. A Ritva fala que o dinheiro para substituir o desconto na passagem viria de contrapartida e o Ben Hur fala em reserva de contingente, então há uma confusão”, disse a vereadora.

Porntanto, segundo Grazielle, não há como votar o projeto hoje. “A prefeitura deve obedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal e para renunciar impostos tem que ter contrapartida”, explicou.

A vereadora ainda se justificou e rebateu a acusação que é feita aos vereadores, que estariam demorando para votar. Ela culpa a falta de agilidade da prefeitura para responder a questão. 

“Nós, vereadores, lutamos para baixar ainda mais o valor. O Bernal tem que cumprir a Lei de Diretrizes Orçamentárias e criar o Fundo Municipal do Transporte Coletivo para conseguir baixar o valor ainda mais até 2017”, finalizou.