Confirmado caso de meningite em Coxim, vítima está isolada no HR

Foi confirmado que uma pessoa está internada com sintomas demeningite no Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim. Conforme o diretor-geral do HR, Marcelo César, foi confirmado um caso. A vítima é uma funcionária do Hospital Regional, que está internada no isolamento. O secretário de Saúde, Rogério Souto, informou que a Vigilância Epidemiológica foi orientada por […]

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Foi confirmado que uma pessoa está internada com sintomas demeningite no Hospital Regional Álvaro Fontoura, em Coxim. Conforme o diretor-geral do HR, Marcelo César, foi confirmado um caso. A vítima é uma funcionária do Hospital Regional, que está internada no isolamento.

O secretário de Saúde, Rogério Souto, informou que a Vigilância Epidemiológica foi orientada por um infectologista e está fazendo a investigação dos contatos da paciente e, de acordo com os relatos, medicando essas pessoas para evitar contaminação cruzada.

Neste caso, somente quem teve contato direto com a paciente está suscetível a contaminação, segundo o secretário. “Não há motivo para pânico, trata-se apenas um caso isolado e a secretaria de Saúde está tomando todas as providências para evitar que outras pessoas sejam contaminadas”, frisou Souto. Entretanto, o secretário pede que as pessoas fiquem atentas aos sintomas da doença, que geralmente se assemelham aos da gripe e resfriado. “Em caso de suspeita, um médico deve ser consultado com urgência”, alertou Souto.

A meningite é uma doença que consiste na inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Ela pode ser causada, principalmente, por vírus ou bactérias. O quadro das meningites virais é mais leve, porém, a bacteriana é altamente contagiosa e geralmente grave, sendo a doença meningocócica a mais séria.

Ela pode causar inflamação nas meninges e também infecção generalizada. O ser humano é o único hospedeiro natural desta bactéria cujas sequelas podem ser variadas: desde dificuldades no aprendizado até paralisia cerebral, passando por problemas como surdez.

A transmissão se dá pelo contato da saliva ou gotículas de saliva da pessoa doente com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável, levando a bactéria para o sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Como crianças de até seis anos de idade ainda não têm seus sistemas imunológicos completamente consolidados, são elas as mais vulneráveis. Idosos e imunodeprimidos também fazem parte do grupo de maior suscetibilidade.

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