Conferência do clima termina com acordo vago para conter aquecimento global
Após 13 dias de negociações, países concordam sobre bases para um tratado, sem determinar metas definitivas para diminuir emissões. Embate político entre países industrializados e em desenvolvimento marcou evento. Com um dia de atraso e grandes divergências entre os países participantes, os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-19) chegaram, neste sába…
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Após 13 dias de negociações, países concordam sobre bases para um tratado, sem determinar metas definitivas para diminuir emissões. Embate político entre países industrializados e em desenvolvimento marcou evento.
Com um dia de atraso e grandes divergências entre os países participantes, os negociadores da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP-19) chegaram, neste sábado (23/11), a um acordo sobre as bases para um tratado para conter o aquecimento global.
Mas as determinações para limitar o aumento de temperatura da terra em 2 graus centígrados ainda são vagas e decisões sobre temas polêmicos foram adiadas.
Aspectos importantes, como sobre até quando os Estados devem apresentar suas propostas de como pretendem diminuir as emissões de gás carbônico, permaneceram em aberto. O prazo recomendado foi até o final de março de 2015. A conferência foi marcada por disputas políticas entre países industrializados, emergentes e em desenvolvimento.
Conflito de interesses
De um lado, países emergentes, como a China – o maior emissor de gás carbônico do mundo – e Índia, responsabilizaram os países industrializados pelos problemas climáticos atuais e reivindicaram seu direito ao desenvolvimento.
Assim, conseguiram deixar em aberto as responsabilidades legais sobre os objetivos traçados. O texto final propõe que os Estados preparem “contribuições” sobre o que pretendem fazer para proteger o clima, ao invés de “compromissos”, que era o termo usado anteriormente.
Do outro lado, os países mais ricos conseguiram bloquear outra questão polêmica, o mecanismo de compensação econômica para os países em desenvolvimento por perdas causadas pelas mudanças climáticas. Em termos gerais, foi decidido que uma cláusula sobre o tema deve entrar no acordo que será assinado em 2015.
Desde 11 de novembro, 194 países estiveram reunidos em Varsóvia, na Polônia, para formular as bases do tratado global para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que deve ser assinado até 2015, em Paris, e entrar em vigor em 2020.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Previsão indica chuvas e ventos em MS nesta sexta-feira
Monitoramento informa chance de chuva acompanhada com queda de granizo
Depois de ingerir ‘kit de vodca com energético’ e empinar moto, rapaz cai e acaba preso
Acusado estava embriagado e utilizou uma faca
[ BASTIDORES ] Gripe quase impediu leitura de ‘lista centenária’
Férias estão entre os assuntos quentes dos parlamentares
Milei pode ser ameaça a direitos trabalhistas em acordos do Mercosul
O peso da China O PT quer impor regras de respeito aos direitos trabalhistas, direitos humanos e sindicais via Conselho do Mercosul. O Brasil aguarda, preocupado, a proposta de agenda da Argentina para o bloco, que presidirá o Conselho no 1º semestre de 2025. O presidente Javier Milei não nutre nenhuma simpatia pelo Mercosul e…
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.